Charles do Bronx manda recado para rivais: “Irei varrer a categoria”

Nunca na história recente do UFC um campeão recebeu tanta desconfiança como Charles do Bronx vem recebendo, especialmente dos rivais. A chance de ‘calar a boca’ de muitos destes será no sábado (11), quando defenderá o cinturão dos leves contra Dustin Poirier.

Assim como na luta contra Michael Chandler, o brasileiro chega para o duelo contra o ‘Diamond’ como o ‘azarão’. E tal qual no duelo anterior, quer provar no final de semana que é sim um campeão ‘de verdade’ e vê na descrença de muitos uma espécie de ‘combustível’ para o guiar.

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– Falei isso na minha última luta e falo de novo: irei chocar o mundo no dia 11. Irei nocautear esse cara no primeiro round. Respeito demais o Dustin, assim como respeito a todos da divisão. Só que hoje, com o que está acontecendo a categoria, tenho algo a mais que eles. Irei surpreender o mundo de novo e falar o que sempre planejei falar esse tempo todo: faz a fila e vem todo mundo. Um de cada vez, que irei bater em todo mundo. Irei varrer a categoria – afirmou do Bronx em entrevista ao Esporte Espetacular, da Globo.

– Toda vez quero ser o desacreditado, aquele em quem ninguém acredita. Porque acontece toda vez que bato neles, eles me aplaudem de pé e todo mundo fala que o Charles do Bronx é um monstro. Não, ele não é um monstro. Ele tem um diferencial e essa é a realidade. Não sinto pressão, a pressão toda está do lado do Dustin. – completou o campeão do UFC.

A confiança do brasileiro de que irá mais uma vez surpreender o mundo é enorme. Tanto que aquele que é o recordista de finalizações da história do Ultimate, com 14, quer novamente mostrar que sabe bem usar a trocação e que é nocauteador. Será desta maneira que pretende encarar e vencer Poirier no sábado.

– Quero vencer, não importa como. Acredito muito no nocaute. Ele é bom de porrada e eu gosto de supreender. . Todos os caras vem se quebrando na categoria e eles não falam nada. Falam que o Dustin é monstro e nocauteador, que faz acontecer, eles batem e o cara não dobra. Eu bato de esquerda e eles caem, não sei porque acontece isso. É como eu falei, há algo diferente – afirmou o brasileiro.