Com o pesadelo dos circuitos de rua chegando ao fim, Lewis Hamilton vê em Paul Ricard, na França, a oportunidade para retomar a liderança do campeonato de F1. Apesar do prejuízo reduzido pelo abandono de Max Verstappen em Baku, o heptacampeão quer se recuperar na temporada.
As corridas em Mônaco e no Azerbaijão foram bem ruins para a Mercedes, mas principalmente para Hamilton, que busca o inédito octacampeonato. Com apenas 7 pontos em 52 possíveis (caso tivesse vencido as duas provas e feito a volta mais rápida em ambas), viu o rival holandês assumir a ponta da competição pela primeira vez – e se manter nela.
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A característica das pistas foi determinante: com muita pressão aerodinâmica, as Mercedes não conseguiram ser rápidas o suficiente e o erro na relargada, acionando um botão na hora errada, custou ainda mais, no que Hamilton chamou de “final de semana doloroso”.
CIRCUITO CONVENCIONAL ANIMA
Já na França, o circo da F1 volta a um circuito convencional, de autódromo, com características que favorecem os carros da equipe alemã. Nas duas últimas provas em Paul Ricard, Hamilton fez a pole e venceu a corrida.
— O GP da França significa voltar a um circuito mais tradicional e, esperamos, com melhor sorte para nós. É uma pista que andamos bem no passado e, com uma gama variada de velocidades nas curvas, o que vai testar o carro em todos os aspectos. É um desafio interessante para enfrentarmos — projetou Toto Wolff, diretor da Mercedes.
O Mundial de Pilotos continua apertado. Verstappen lidera com 105 pontos, enquanto Hamilton tem 101 – bem longe de Sergio Pérez, o terceiro colocado, com 69. Um novo capítulo dessa disputa acontece nesse domingo (20), com comentários em tempo real no Esporte News Mundo.