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Clima de tensão entre as diretorias após ataque ao ônibus do Grêmio no Gre-Nal 435

FOTO: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA

O atentado contra a delegação gremista no Gre-Nal 435 foi bastante veiculado, os jogadores atingidos receberam tratamento médico, e, até mesmo Villasanti, que sofrera um traumatismo craniano, já teve a situação controlada e postou uma mensagem nas redes sociais para tranquilizar familiares e torcedores do Grêmio.

Mesmo com a situação controlada, as diretorias ainda divergem sobre o ocorrido e têm visões diferentes sobre o atentado. O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Junior, afirma que alguém deve ser culpado pelo ataque sofrido pelos profissionais tricolores, enquanto os dirigentes do rival afirmam não ter responsabilidade por ações ocorridas fora do estádio.

Segundo informações da BAND RS, ambos os times tinham uma relação bastante amistosa nos últimos anos e demonstravam uma rivalidade saudável dentro de campo, mas a reação dos dirigentes após o apedrejamento do ônibus parece ter mudado um pouco o clima entre Grêmio e Internacional.

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Os profissionais do Grêmio ficaram irritados com a situação e queriam responsabilizar o rival, que disse não ter responsabilidade pela segurança pública da rua e estava preocupado com o desequilíbrio técnico causado pela mudança da data do clássico e com a abordagem da imprensa em relação à rivalidade.

Romildo deveria ter participado de uma entrevista coletiva após o ocorrido junto do presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, mas preferiu dar uma declaração sozinho e logo deixar o estádio Beira-Rio. Apesar do discordância entre Grêmio e Inter, e quaisquer implicações do incidente, o Gre-Nal já tem data marcada, dia 09 de Março, uma quarta-feira, às 19h.

Uma mensagem em agradecimento ao apoio de todos foi postada no site oficial do Grêmio um dia após o ataque à delegação:

‘O Grêmio Foot-ball Porto Alegrense agradece publicamente toda a solidariedade recebida de outros clubes, entidades, personalidades e, especialmente, do torcedor gremista. Somos também imensamente gratos à nossa torcida que foi ao estádio e comportou-se de forma pacífica durante as mais de duas horas que teve de aguardar dentro do Beira-Rio. Em um dia tão triste e revoltante, ver se formar essa verdadeira rede de carinho e apoio, além de emocionar a todos, nos dá a esperança de que o futebol possa ser aquilo que deve ser: um momento de alegria, família e paz. Seguiremos atuando para que as responsabilidades do atentado sejam apuradas e que os criminosos sejam punidos exemplarmente. A violência não irá vencer a paz e a paixão pelo esporte. 

Romildo Bolzan
Presidente’

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