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Com 551 funcionários, Cruzeiro chega a quase R$ 10 milhões em dívidas com folhas em aberto desde outubro de 2020

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Gustavo Aleixo/Cruzeiro
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Por David Nascimento e João Vítor Castanheira*

Os constantes atrasos no pagamento de funcionários começa a gerar maiores contratempos ao Cruzeiro. Nesta terça-feira, o volante Jadsom pediu rescisão indireta de contrato por causa de mais de três meses de atrasos salariais – negada pela Justiça. Conforme documentação assinada pelo Departamento de Recursos Humanos do clube à qual o Esporte News Mundo teve acesso com exclusividade, a dívida atual da Raposa com seus empregados chega a R$ 9.558.783,00.

Ao buscar a gratuidade de Justiça referente a outro processo, por pendências em relação ao zagueiro Bruno Viana junto ao PTSC do Paraná, o Cruzeiro apresentou, nesta quarta-feira, uma declaração do setor de RH do clube como argumento para a falta de recursos. No documento, a dívida com o quadro atual de 551 funcionários foi detalhada.

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As pendências se dividem em:

R$ 1.589.212,00 – Parte da folha de pagamento do mês de outubro de 2020a 318 empregados;
R$ 1.686.408,00 – Parte da folha de pagamento de novembro de 2020 a 39 empregados;
R$ 1.561.285,00 – Total da folha de pagamento da primeira parcela do 13º salário a 545 empregados;
R$ 977.554,00 – Total da folha de pagamento da segunda parcela do 13º salário a 560 empregados;
R$ 209.408,00 – Total da folha de pagamento de um terço de férias da Medida Provisória 936 a 264 empregados;
R$ 3.534.943,00 – Total da folha de pagamento do mês de dezembro a 551 empregados.
Total: R$ 9.558.783,00

Em relação a Jadsom, conforme divulgou o “ge”, o Cruzeiro está confiante já que quitou, nesta segunda, os débitos que tinha com o atleta. Dois meses e meio de salários, além do 13º, estavam em atraso.

A outra urgência do clube é referente à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A Justiça determinou, nesta terça-feira, um prazo de cinco dias para quitação de uma divida sobre FGTS não pago entre 1994 e 2015. Caso o clube não deposite o montante, a Raposa poderá ter bens e contas bancárias penhoradas. A decisão ainda cabe recurso.

*Colaborou Matheus Ribeiro

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