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Com De La Cruz recuado, Flamengo encontra a formação ideal

Foto: Marcelo Cortes/ Flamengo

Desde a chegada de Tite ao Flamengo, houvem dúvidas e testes em realção ao esquema tático da equipe. Já foram testadas diferntes formas de jogar, com dois meias, com dois pontas ou com os dois, porém com a chegada de De La Cruz, o time vive sua melhor fase.

Na temporada 2024 o Flamengo de Tite tem 8 jogos e 7 vitórias e tem se destacado pelo equilíbrio, com 19 gols feitos e nenhum sofrido. Entretanto, ainda existiam dúvidas em relação ao encaixe dos três meias: Arrascaeta, Gerson e De La Cruz.

Com Gerson afastado, devido à um problema no rim, Tite foi obrigado à recuar De La Cruz para a posição de segundo-volante. Essa alteração acabou ‘acomodando’ Luiz Araújo na ponta-direita e espelhando um sistema de jogo semelhante à seleção brasileira comandada por Tite.

Com Everton Cebolinha sendo um dos destaques do Flamengo desde o fim do ano passado e Luiz Araújo em boa fase, Tite pode ter encontrado a formação ideal. Já que Gerson deve ficar fora de combate por pelo menos um mês, a expectativa é de continuidade do time que atuou contra o Fluminense.

O 4-2-3-1 é a formação base deste novo Flamengo, com Arrascaeta centralizado e De La Cruz ao lado de Pulgar, mais recuados. Entretanto, esse esquema se altera de acordo com a dinâmica de jogo. Quando a equipe tem a bola, De La Cruz ‘dá um passo à frente’ e para arrmar o jogo ao lado de Arrascaeta. Com isso, os laterais se aproximam mais de Pulgar para serem ‘falsos-volantes’, assim como Filipe Luís fazia. Esse movimento pode variar de acordo com a partida, caso seja necessário, um dos laterais pode acabar ficando como terceiro zagueiro para ajudar a linha defensiva.

Assim como acontecia na seleção brasileira, os lados do campo são todos responsabilidade dos pontas, que tem espaço para driblar e criar jogadas. Um dos motivos dos laterais jogarem ao lado do volante é para que o defensor do outro time não recue tanto, evitando o acúmulo de jogadores nos lados do campo. Facilitando assim, a criação de duelos ‘1×1’ para Cebolinha e Luiz Araújo. Fora isso, a circulação de bola no meio-campo se torna mais fácil pela quantidade de jogadores no setor.

No momento defensivo, a primeira reação do Flamengo tem sido tentar recuperar a bola rapdamente. Com isso, cada jogador cobre um setor e pressiona o adversário que está com a bola, evitando ao máximo as opções de passe.

Entretanto, como disse o técnico Tite em coletiva, não é possível executar essa pressão em todos os momentos do jogo devido ao desgaste e o calor. Por isso, a equipe alterna entre essa tentativa de recuperação de posse mais agressiva com um esquema mais recuado, ou a chamada ‘linha-média’.

Quando o Flamengo perde a bola e não consegue recuperar rapdamente, o time recua, formando uma linha de quatro jogadores no meio-campo. Everton Cebolinha e Luiz Araújo recuam para auxuliar De La Cruz e Pulgar. A energia dos dois pontas tem sido fundamental para o Flamengo ganhar as disputas e preencher o setor do campo, deixando assim a linha defensiva menos exposta. De quebra, Arrascaeta e Pedro podem ficar mais à frente sendo poupados dos duelos físicos no meio-campo.

O Flamengo volta à campo neste sábado contra o Madureira para confirmar a primeira colocação na Taça Guanabara, a primeira fase do Cariocão. Após esse compromisso, a equipe terá o foco na semi-final do Campeonato Carioca, e ainda sem Gersson, a tendência é que a equipe continue jogando com a mesma formação e ganha cada vez mais entrosamento.

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