Com 17 anos de atuação, a instituição social De Peito Aberto (DPA) coleciona histórias que contemplam mudanças significativas na vida de milhares de crianças e adolescentes que fazem parte de seus projetos. Mais de 60 mil alunos em situação de vulnerabilidade social e econômica no país já foram beneficiados.
Dados divulgados recentemente pelo IBGE mostram que mais de 132 milhões de brasileiros estavam vivendo com algum grau de vulnerabilidade no período pré-pandemia. A pesquisa coletou dados entre 2017-2018 e identificou os principais motivos para o índice de vulnerabilidade: privações no acesso aos serviços financeiros e padrão de vida (19,5%), educação (18,6%) e transporte e lazer (16,8%).
Reconhecendo a importância crescente de questões sociais no cenário brasileiro, a De Peito Aberto também atua como importante canal para empresas que pretendem adotar práticas ESG (Environmental, Social e Corporate Governance), principalmente no que diz respeito ao compromisso com a justiça social, igualdade e responsabilidade nas regiões em que atua.
“Nossa instituição abraça plenamente o S de ESG porque acreditamos que as organizações têm o dever de gerar impacto positivo, promovendo a equidade, diversidade e melhorias tangíveis na vida das pessoas”, explica o diretor e co-fundador da De Peito Aberto, Wenceslau Madeira.
A jovem Glenda é uma das alunas beneficiadas pelo projeto. Aos 12 anos, teve o seu primeiro contato com o handebol e vôlei graças ao Esporte na Cidade, projeto idealizado e realizado pela instituição.
“É a primeira vez que tenho contato com uma modalidade. Através do projeto, tive a oportunidade de me desenvolver no esporte”, explica a aluna que é moradora de Terra Santa, cidade paraense pertencente à mesorregião do Baixo Amazonas.
Desenvolvido por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte com o patrocínio de grandes empresas e apoio de prefeituras da região, o Projeto promove atividades e apresentações em escolas públicas e espaços esportivos para a iniciação de crianças em esportes como basquete, judô, vôlei e futebol, entre outras modalidades.
Moradora da comunidade Nordeste de Amaralina, em Salvador, a aluna Samara, de 17 anos, viu na De Peito Aberto a oportunidade de vencer preconceitos e voltar sonhar em jogar futebol profissionalmente. “Sei que terei muitas barreiras pela frente, mas jamais vou deixar de acreditar. A minha dedicação é fruto desse sonho”, conta a aluna que é fã da jogadora Marta.
Durante as aulas, Samara procura seguir os ensinamentos para se desenvolver no esporte e na vida: “Sigo tudo o que a professora Paloma nos ensina. Além dos treinos, temos muitos conselhos para a nossa vida”.