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Com passagem pelo Bahia, gestor esportivo analisa as SAF’s do futebol brasileiro

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Foto: Divulgação/Instagram

Muitos clubes brasileiros no último ano, aderiram à SAF (Sociedade Anônima do Futebol ), e com a fama ganhando força, poderemos ter mais times entrando na ‘onda’. Vasco, Cruzeiro e Bahia foram um dos clubes do Brasil que fazem parte.

O gestor esportivo, Pedro Henriques, que já foi CEO e vice-presidente do Bahia, falou sobre essa mudança de gestão em alguns clubes brasileiros, e explicou as ponderações necessárias para a discussão que envolve o tema.

As SAFs estão iniciando seu processo de gestão nos clubes. Tendem a enfrentar as dificuldades naturais de qualquer nova gestão. Claro que há uma tendência de evolução no médio e longo prazo, especialmente por conta da estabilidade da gestão que um clube com dono pode proporcionar e, em tese, viabiliza a execução firme de um planejamento no qual se tenha convicção. Mas, mesmo para isso, serão necessárias adaptações culturais, tanto dos acionistas/gestares, quanto da torcida. Nesse período do ano (final dos estaduais) é absolutamente tradicional a existência de crises em clubes e com as SAFs não está sendo diferente – ressaltou Pedro.

O gestor esportivo foi vice-presidente do Bahia entre 2015 e 2017, e também é ex-diretor executivo do clube, período em que conquistou o prêmio de melhor CEO de Clubes do Brasil na realização da Conferência Nacional do Futebol (Conafut) de 2020.

Pedro analisou a relação entre expectativa das torcidas e da dificuldade natural no início de processo de transição das SAF’s dentro dos clubes.

Processos parecem seguir caminhos naturais. Qualquer reformulação passa por desgastes. Além disso, a mera transformação em SAF não é garantia de 100% de acertos na gestão. Ainda poderão haver contratações erradas e medidas adotadas que não sejam as ideais. Os torcedores criaram uma grande expectativa de mudança de patamar dos seus clubes pelo simples fato de terem se tornado SAF, mas isso dependerá de um processo que não é rápido! Não será num passe de mágica que as coisas mudarão. Por outro lado, os acionistas precisam também buscar entender a cultura do clube no qual se inseriram pra evitar desgastes desnecessários, como vimos recentemente, por exemplo, com a troca de identidade visual do mascote do cruzeiro – frisou Pedro.

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