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Com recorde de barcos, Brasileiro de Snipe começa no Rio de Janeiro (RJ)

Baianos na ponta (Foto: Fred Hoffmann)

A 74ª edição do Campeonato Brasileiro de Snipe começou nesta terça-feira (23), no Iate Clube do Rio de Janeiro, na capital fluminense.

O evento bateu recorde de participantes com 118 barcos inscritos, que somam entre eles 26 títulos mundiais na classe.

A competição, que vai até o sábado (27), conta com a presença de velejadores de seis países diferentes, são eles: Brasil, Argentina, Portugal, Estados Unidos, Lituânia e Holanda.

Os atuais bicampeões nacionais são Juliana Duque e Rafa Martins, do Yacht Clube da Bahia.

Os dois lideram ao lado de dos campeões mundiais Bruno Bethlem e Dante Bianchi (ICRJ) na outra flotilha.

Na tabela vem logo atrás empatados em segundo lugar, o campeão mundial Alexandre Paradeda e a filha Melissa Paradeda (ICSC), ao lado de Felipe Rondina e Andrey Godoy (ICB-DF).

Robert Scheidt (YCSA) e seu filho Erik estão em nono.

”A Snipe é uma das classes de maior prestígio e número no Brasil. Muitas gerações de grandes velejadores passaram por aqui. Em 1992 disputei meu último Brasileiro, então tem uma lacuna enorme aí. Agora me convenceram a vir correr o Campeonato, com grandes amigos de longa data”, disse Robert Scheidt, do YCSA.

Relato sobre o campeonato

”Mais um dia de espera em terra, mas com um final um pouco melhor! Após uma manhã e início de tarde sem condições para regatas, uma brisa do Sul salvou o dia e permitiu a realização de uma regata para cada flotilha”.

”Esperamos um pouco em água e logo, com a chuva, o vento rondou para sudoeste e aumentou um pouco de intensidade. Devido a maré enchendo, ambas as flotilhas tiveram a primeira largada com chamada geral, e acabaram com barcos escapando apenas na flotilha azul nesta primeira regata do campeonato”.

”A regata foi difícil com vento rondando e variando de intensidade, além da baixa visibilidade provocada pelas nuvens. Com certeza foi um dia desafiador no maior campeonato brasileiro da história da classe Snipe. Amanhã a previsão é de três regatas para tentar recuperar o que está em atraso”, explicou Catarina Weck Glashester.

Apoio à vela Jovem

A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela – CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.

O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ). 

O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.

Sobre a CBVela

A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.

Destaque para a volta do maior medalhista olímpico do país, Robert Scheidt, à categoria. O velejador compete ao lado do filho Erik.


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