Futebol Internacional

Com surpresas, Copa do Mundo do Catar acumula decepções e vexames de seleções de destaque

Mundial teve decepções coletivas e individuais - Foto: Reprodução

A Copa do Mundo disputada no Catar tem sido marcada por algumas zebras, como a presença de Croácia e Marrocos nas semifinais, derrubando gigantes favoritos ao título. Paralelamente, grandes seleções foram eliminadas de maneiras vexatórias e que chocaram o mundo.

Dos times do primeiro escalão, a Alemanha foi a primeira a cair, ainda na fase de grupos. Depois, a Espanha, que iniciou com tudo, não teve força e parou na sensação Marrocos. O Brasil decepcionou sua torcida e caiu para uma modesta Croácia nas quartas de final, quando tinha a classificação nas mãos. Outros times, como Bélgica, Uruguai e Dinamarca também fizeram uma Copa do Mundo abaixo do que se esperava.

Muitas dessas seleções eliminadas precocemente eram as favoritas em sites de apostas como o https://www.esportebet.com/ . Ou seja, os odds para a vitória das equipes rivais pagaram bons prêmios para quem resolveu “arriscar na zebra”.

Alemães precoces

Em 2018, a Alemanha defendia o título mundial e foi eliminada na fase de grupos, em uma chave com Suécia, México e Coreia do Sul. Renovada e com uma nova comissão técnica, a situação no Catar aparentava ser diferente, mas na prática, nada mudou. O time perdeu para o Japão e empatou com a Espanha. Nem mesmo vencendo a Costa Rica, na última rodada, conseguiu se classificar ao mata-mata.

O segundo vexame seguido adiou o sonho dos alemães em igualar o Brasil como maior campeão do mundo, com cinco conquistas.

Alemães vivem momento de entressafra – Foto: Divulgação/DFB/Philipp Reinhard

Fim de feira no Uruguai

A situação uruguaia era mais difícil, dada a complicação do grupo H, com Portugal, Gana e Coreia do Sul. Mesmo assim, o desempenho dos charrúas foi decepcionante, principalmente pelos primeiros jogos sem qualquer tipo de inspiração – empate sem gols contra os coreanos e derrota por 2 a 0 para Portugal.

Na última rodada, o técnico Diego Alonso abandonou a retranca, escalou De Arrascaeta e o time venceu por 2 a 0, com gols do flamenguista. Porém, por ironia do destino, a Celeste não se classificou por ter um gol a menos que a Coreia do Sul. A eliminação precoce pôs fim à vitoriosa e já experiente geração de Diego Godín, Luis Suárez, Edinson Cavani e Fernando Muslera.

Suárez viu do banco a eliminação uruguaia – Foto: Reprodução

“Dinamáquina” pifada

A Dinamarca não goza da mesma tradição dos outros pai ́ses no futebol, mas chegou ao Catar bem avaliada por conta do ótimo ciclo feito nos últimos quatro anos. Dentro de campo, no entanto, o que se viu, porém, foi o contrário disso, e um dos piores desempenhos praticados no Mundial.

O time nórdico deu adeus ao torneio com duas derrotas, um empate e somente um gol feito. A vaga ficou com a modesta Austrália, que venceu o confronto direto por 1 a 0.

Geração Belga: uma despedida amarga

Desde 2014, o mundo do futebol ouviu muito falar da talentosa e temida Geração Belga. Nomes como Courtois, De Bruyne, Lukaku e Hazard, de fato, fizeram história e se tornaram a maior equipe da história do futebol local, conseguindo participações interessantes, como o terceiro lugar na Copa do Mundo de 2018, com direito a eliminação diante do Brasil. Apesar da falta de um título, a equipe deu alegrias à população.

Porém, no Catar, a melancolia tomou conta. Enfraquecida, envelhecida e com um ambiente interno péssimo, a Bélgica ficou pela fase de grupos, com quatro pontos. A queda significa uma brusca renovação pela frente, com a saída de alguns pilares da última década.

Espanha sem ímpeto

A Fúria começou a Copa do Mundo com tudo, batendo a Costa Rica por 7 a 0. O técnico Luís Enrique chegou até a dizer que seu time era quem praticava o melhor futebol da competição. Na ‘hora h’, contudo, faltou poder de fogo aos espanhois, que levaram apenas um homem de área para o Catar – o contestado Morata.

O time conseguiu perder para o Japão na fase de grupos, passar em segundo e ainda assim ser favorita contra Marrocos, nas oitavas. Os africanos, por sua vez, conseguiram impor uma forte marcação e segurar a criatividade espanhola. Nos penais, melhor para os marroquinos, e a Espanha completou a terceira Copa do Mundo seguida sem chegar às quartas de final.

Vexame brasileiro

Não tem como falar de vexame na Copa do Mundo do Catar sem citar a Seleção Brasileira. O time verde e amarelo chegou ao Mundial com favoritismo, até viveu bons momentos, mas sucumbiu, mais uma vez, para um europeu nas quartas de final. Desta vez, as circunstâncias foram até piores que as eliminações anteriores. Afinal, a Croácia passa longe de ser um time de estrelas, e o Brasil estava com o resultado na mão, se classificando às semifinais, graças ao gol de Neymar.

Faltando cinco minutos para o fim da prorrogação, o time de Tite se mandou para o ataque e cedeu espaço para o contra-ataque croata, que empatou o jogo nos pés de Bruno Petkovic. O Brasil caiu nas penalidades e teve mais uma eliminação vexatória que, de quebra, botou um ponto final à Era Tite, de maneira melancólica.

Marquinhos errou um dos pênaltis – Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Fim da linha para CR7

Portugal caiu de maneira surpreendente para Marrocos, nas quartas de final, mas fez uma bela Copa do Mundo. Por outro lado, o craque do time, Cristiano Ronaldo não fez novamente um bom Mundial, tendo, inclusive, perdido a vaga entre os titulares ao decorrer da competição.

Já aos 37 anos, Ronaldo vive a decadência normal da vida de um atleta e, praticamente, deu adeus ao sonho de ser campeão mundial, com apenas um gol em cinco jogos no Catar.

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