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Com três candidatos pela terceira vez na história, eleição do Fluminense acontece neste sábado

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Em meio a Copa do Mundo, as eleições presidenciais do Fluminense vão acontecer neste sábado, das 9h às 18h, nas Laranjeiras, sede social do clube. E os sócios aptos a votar terão três candidatos para definir: o atual presidente Mário Bittencourt, Marcelo Souto e Rafael Rolim concorrem ao pleito. E essa quantidade de candidatos aconteceu somente três vezes na história do cube desde que as eleições passaram a ser de forma direta, em 2001 (antes, o presidente era indicado por um Conselho Deliberativo eleito).

A primeira vez que três candidatos concorreram ao pleito foi em 2007. O médico Roberto Horcades, o advogado Peter Siemsen e o empresário Paulo Mozart disputaram a eleição. Já a última vez foi em 2016. O auditor Pedro Abad, o advogado Mário Bittencourt e o médico Celso Barros concorreram.

Mas vale ressaltar que em 2004 a eleição do Fluminense aconteceu com quatro candidatos, sendo o recorde: o médico Roberto Horcades, o economista Augusto Ramos e os empresários Paulo Mozart e José de Sousa.

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VEJA QUEM DISPUTOU ELEIÇÃO DO FLUMINENSE

  • 2001: David Fischel (chapa única)
  • 2004: Augusto Ramos, José de Sousa, Paulo Mozart e Roberto Horcades
  • 2007: Paulo Mozart, Peter Siemsen e Roberto Horcades
  • 2010: Julio Bueno e Peter Siemsen
  • 2013: Deley e Peter Siemsen
  • 2016: Celso Barros, Mário Bittencourt e Pedro Abad
  • 2019: Mário Bittencourt e Ricardo Tenório

+ Saiba as orientações para votação para presidente do Fluminense

CANDIDATOS

Mário Bittencourt

Mário Bittencourt é do grupo político “Tricolor de Coração”. Ex-advogado do clube nas gestões David Fischel, Roberto Horcades e Peter Siemsen, ele também já foi gerente de futebol com Horcades e vice de futebol com Peter. É o atual presidente desde julho de 2019 e tentará a reeleição. O dirigente de 44 anos, inclusive, já traça planos para a próxima temporada e revelou o desejo de contar com o ídolo Fred em algum cargo no clube.

Além disso, o atual presidente pilares foca recuperação financeira por meio do estudo feito com o BTG Pactual, reforma das Laranjeiras, a criação da nova Liga do Futebol Brasileiro e a concessão do Maracanã.

Marcelo Souto

Marcelo Souto também tem participação ativa na política tricolor e representa o grupo político “Esperança Tricolor”. Aos 36 anos, lançou sua pré-candidatura após ter sido conselheiro na gestão de Pedro Abad. Em 2019, também tentou ser candidato, porém não conseguiu assinaturas suficientes para registrar sua chapa.

Atualmente, a chapa intitulada ‘Herdeiros de Oscar Cox’, que faz referência direta ao principal fundador do clube carioca, em 1902. Além disso, o advogado é defensor da revitalização das Laranjeiras e da reformulação do estatuto do clube para diminuir o número de conselheiros. Ele acredita que tais mudanças seriam uma forma de ruptura ao atual modelo.

Rafael Rolim

Rafael Rolim também decidiu participar do pleito, porém não tem vínculo com qualquer grupo político do Tricolor. Em 2019, fez parte da chapa de Ricardo Tenório. Ele já foi chefe da Procuradoria Trabalhista do Estado (entre 2008 e 2014), diretor jurídico da CEDAE (entre 2015 e 2019). Na época da última eleição do Fluminense, o advogado, de 43 anos, tinha a intenção de ser vice-presidente jurídico caso Tenório fosse eleito, algo que não aconteceu. No momento, é Subprocurador Geral do Estado do Rio, tem se revelado um entusiasta da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e pretende implementar o modelo no Fluminense.

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VICE-PRESIDENTES

Marcelo Souto foi o primeiro a definir seu vice: Sergio Poggi, atual conselheiro do clube. Para tentar a reeleição, Mário Bittencourt escolheu o também advogado Matheus Montenegro, atual vice de relações institucionais. Rafael Rolim anunciou o engenheiro Jorge Briard para ser o segundo nome de sua chapa.

VOTAÇÃO

A eleição do Fluminense é feita com urnas eletrônicas do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). Não haverá votação on-line, apenas presencial na sede do clube em Laranjeiras. O Ministério Público fiscaliza os pleitos no clube desde 2010.

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