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Comissão de Credores em execução de quase R$ 100 milhões contra o Vasco pede bloqueios de bitcoin, de transferência e registro de jogadores e mais; veja novos pedidos na Justiça do Trabalho

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São Januário (Foto: Esporte News Mundo)
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POR DAVID NASCIMENTO E FERNANDA TEIXEIRA

A Comissão de Credores do Regime Especial de Execução Forçada (Reef) contra o Vasco, no valor de quase R$ 100 milhões, antecipado pelo Esporte News Mundo na última terça-feira, em decisão do juiz Fernando Reis de Abreu, gestor de centralização do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), fez novos pedidos de bloqueios na noite desta quarta-feira. Os novos requerimentos vão desde bitcoin a até a proibição de transferência e registro de jogadores do clube na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O ENM teve acesso a detalhes.

R$ 93.579.695,94 do Vasco foi executado por meio do Reef, que é o passo seguinte do trâmite de quando um Plano Especial de Pagamento Trabalhista (Pept), mais conhecido como Ato Trabalhista, é cancelado, com a decisão de penhora imediata da garantia então ofertada pelo clube no Pept. Este valor foi acolhido por meio de Comissão de Credores do TRT-1. Mas ainda pode sofrer atualização após a contadoria revisar.

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A penhora, inicialmente, já tinha sido deferida sobre diversas fontes, de acordo com o magistrado, até chegar ao limite total do Reef. Foram elas: Grupo Globo e Record TV pelos direitos de transmissão dos jogos do Vasco, bloqueio das contas online do clube, além de créditos sobre premiações e classificações em torneios da CBF, programa de sócio-torcedor, VascoTV, Banco BMG, Tim, Havan e Ambev. Também havia sido deferida penhora em imóveis do Cruz-Maltino.

Agora, a Comissão de Credores ampliou os pedidos, que devem ser avaliados pelo juiz Fernando Reis de Abreu até o fim desta semana. São os novos pedidos:

– 30% das receitas junto a Kappa, fornecedora de material esportivo do Vasco,

– 30% das receitas junto a Konami, responsável pelos jogos eletrônicos com uso das marcas do Vasco;

– 30% dos créditos junto a Mercado Bitcoin, devido ao produto denominado Vasco Token;

– 100% sobre a parte do Vasco pela venda de Marrony pelo Atlético-MG ao Midtjylland, da Dinamarca;

– 100% dos créditos repassados pela Caixa Econômica Federal devido a loterias ao Vasco, como a Timemania e a Lotogol;

– 70% dos créditos que o Vasco receber estrangeiros via Banco Central do Brasil, em possíveis mecanismos de solidariedade;

– 100% dos créditos do Vasco oriundos da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD);

– 100% dos créditos junto a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj);

– Bloqueio junto a CBF nas transferências e registros dos jogadores do Vasco, até que o juiz do Reef autorize, visando retenção de percentual da negociação dos atletas.

O Vasco já entrou com dois recursos contra o Reef, pedindo liminares e efeito suspensivo, também antecipados pelo ENM, mas ambos ainda sem decisão – clique aqui para ler os detalhes do primeiro recurso e aqui para ler os detalhes do segundo recurso. No fim da manhã desta quarta-feira, o Vasco soltou nota oficial confirmando a execução de quase R$ 100 milhões. No comunicado, o clube detonou a decisão do juiz Fernando Reis de Abreu, gestor de centralização do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), afirmando que a mesma “pretende decretar o encerramento das atividades” e “inviabiliza completamente o funcionamento do Vasco” – clique aqui e leia a nota oficial completa.

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