Timo Werner é um nome indispensável quando se fala na ascensão do RB Leipzig como equipe forte do futebol alemão. O agora jogador do Chelsea foi peça fundamental na construção de uma equipe competitiva tanto dentro da Bundesliga quanto na Liga dos Campeões, levando a equipe à disputa das quartas de final da competição europeia pela primeira vez em sua curta história.
Mas a equipe de Julian Naglesmann perdeu seu artilheiro e jogador símbolo após vendê-lo para o Chelsea. A negociação tirou a possibilidade de Werner disputar o restante da Liga dos Campeões com a equipe que pavimentou sua carreira no futebol internacional. Como o jovem time alemão fica para o confronto decisivo nas quartas contra o forte Atlético de Madrid?
Werner foi responsável por marcar 34 gols em todas as competições disputadas pelo Leipzig na temporada 2019/20. Nem é preciso dizer que o ex-camisa 9 da equipe alemã fará muita falta. No entanto, Nagelsmann mostrou-se um técnico adaptável e inteligente. O também jovem treinador do Leipzig, que gosta do perde-pressiona à moda Jürgen Klopp e da posse de bola, tem um grande desafio contra Diego Simeone, que conseguiu conter a pressão do próprio Klopp quando eliminou o Liverpool em pleno Anfield.
O Leipzig, que terminou em uma nobre terceira colocação na Bundesliga, têm sido uma equipe com variações táticas, além de ter outros nomes importantes que fazem a engrenagem de Nagelsmann funcionar. Um desses nomes é Sabitzer, meia atacante austríaco fazedor de gols. Também conta com o jovem Nkuku, além do excelente trio de zaga francês formado por Ikoné, Mukiele e Upamecano.
Apesar da saída de Timo Werner, o Leipzig ainda tem armas para furar o forte ferrolho planejado por Diego Simeone. Resta saber como Naglesmann fará para armar sua equipe sem seu artilheiro, mantendo os moldes que fizeram o Leipzig ser uma equipe rápida e que sufoca seus adversários. Com ou sem Werner, o time mais jovem da Champions League, com apenas 11 anos de idade (isso mesmo), tentará fazer história mais uma vez.