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Confira detalhes do Nacional-URU, adversário do Inter na Libertadores

Ricardo Duarte/SC Internacional

O Nacional-URU está no grupo B da Conmebol Libertadores 2023 ao lado do Internacional, Metropolitanos-VEN e Independiente Medellín-COL e aqui no Esporte News Mundo, você vai conferir como anda a caminhada da equipe uruguaia que tem muita história no continente, mas que nas últimas décadas não vem tendo o brilho de antes.

Este ano no Campeonato Uruguaio, a equipe disputou oito partidas e figura no terceiro lugar com 15 pontos ( 4 vitórias, 3 empates e 1 derrota) e ainda disputou a Supercopa Uruguaia onde perdeu o troféu para o Liverpool de Montevideu por 1 a 0. Se pensarmos que a maior rivalidade e disputa de títulos é com o Peñarol, o Nacional não iniciou tão bem quanto esperava a torcida.

Se olharmos para os desempenhos nas competições internacionais, o Nacional tem ficado a ver navios a um bom tempo. Não conquista a Libertadores desde 1988 e somam-se 34 anos de jejum. A sua melhor participação neste período foi em 2009 onde caiu na semifinal para o campeão Estudiantes de La Plata-ARG. Acumulou diversas eliminações em oitavas (a grande maioria), quartas e nas duas últimas edições foi eliminado na primeira fase.

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Nem na Copa-Sulamericana, os ‘Bolsos’ apresentam uma campanha melhor. 2002 chegaram as semis e caíram nas penalidades para o Atlético Nacional. Depois disso, o máximo que alcançaram foi às quartas-de-final, inclusive chegando neste estágio em 2022, onde foram eliminados para o Atlético Goianiense com o ídolo Luis Suárez no banco de reservas.

O Nacional vai apostar na sua base majoritariamente local. Os destaques são o goleiro e capitão Rochet, o meia Diego Zabala e o atacante Franco Fagúndez. O meia Rodrigo Chagas e o atacante Renzo Sánchez são os mais novos do plantel. Ambos com 19 anos. Os estrangeiros são o meia colombiano Bocanegra e os argentinos Noguera (zagueiro) e Giglotti (atacante). A média de idade é de 26,9.

Seu treinador é Álvaro Gutiérrez. Ele foi ex-jogador do clube (de 1992 até 1995) e regressou como técnico em 2015.. Esta é a sua terceira passagem e já rodou a América do Sul, dirigindo a LDU (Equador), Olimpia (Paraguai) e Universitario (Peru). Tem dois campeonatos uruguaios e uma Copa do Paraguai até o momento.

Com os dois jogos da primeira fase, o Nacional chegará aos 12 confrontos com o Inter, empatando com o Cruzeiro e Flamengo neste quesito. No geral, enfrentando times brasileiros são 94 partidas com 26 vitórias, 20 empates e 48 derrotas. Em 10 jogos com o emblema gaúcho, foram cinco derrotas, três empates e duas vitórias, sendo que destes resultados positivos, o mais comemorado foi sem dúvida, o bicampeonato continental de 1980.

O clube espera finalmente, quebrar esta sina, mas sabe da enorme dificuldade que terá devido ao poderio técnico e financeiro dos brasileiros. O grupo é até acessível e tem condições de seguir adiante, mas a dúvida é: será que este ano, o Nacional conquista a América novamente? É o que o Tricolor começará a descobrir na próxima semana, quando faz sua estreia fora de casa diante do Metropolitanos às 23h (hora de Brasília).

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