O Conselho Deliberativo do Guarani analisou, na última segunda-feira, o pedido realizado pelo Conselho de Administração para adiar o prazo de entrega do balanço financeiro referente ao exercício de 2020 e optou por recomendar a aprovação.
A decisão foi tomada após reunião virtual, em decorrência do agravamento da pandemia, com as presenças de conselheiros, do presidente Ricardo Miguel Moisés, de dois integrantes do Conselho de Administração – Marcos José Lena e Felipe Ramos Roselli – e de membros do Conselho Fiscal.
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A votação foi fechada com 59 votos favoráveis e um contrário, o qual foi explicado para não dar margem ao precedente de atrasos em outros anos – isto é, em março e não no mês de abril, limitado imposto pela Lei Pelé.
Segundo apuração da reportagem do Esporte News Mundo, o presidente Ricardo justificou que o pedido de prorrogação tem como base os atrasos provocados pelas medidas restritivas no combate à Covid-19 e graças à mudança da empresa responsável pela contabilidade e da auditoria, o que forçou um processo de readaptação.
Com tais trocas, os processos caminharam em passos lentos, o que foi determinante para que os documentos fossem analisados com mais cuidado e detalhe a partir do segundo semestre da temporada passada no Brinco de Ouro da Princesa.
O Conselho Deliberativo, presidido por Marcelo Khattar Galli, crê não ter condições de aprovar ou reprovar o pedido de adiamento. Entretanto, em meio à votação praticamente unânime, encaminhou parecer para Assembleia Geral, a qual será realizada com os sócios nesta quarta-feira.
Apesar da recomendação inicial pelo adiamento do prazo, o Conselho de Administração deve ser obrigado a prestar esclarecimentos ao Conselho de Ética – que deve emitir um parceria a respeito do tema em breve – por ter apresentado contas fora da data determinada estatutariamente.
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