O Conselho Deliberativo do Guarani se reuniu virtualmente na última segunda-feira.
Entre as pautas essenciais estiveram a reprovação do orçamento para 2021 e a aprovação do planejamento.
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Definiu-se também que o órgão precisa de mais números para discutir o reajuste de mensalidade.
O Esporte News Mundo traz, em tópicos, todos os detalhes e desdobramentos.
• REPROVAÇÃO DO ORÇAMENTO:
O Conselho gostaria que os números fossem um pouco mais conservadores, até com base no parecer do Conselho Fiscal.
Afinal, Bugre prevê uma receita com venda de jogadores, mas há entendimento de que seria importante que a renda não fosse tão alta assim.
Os bugrinos pedem um planejamento sem tais números para que, posteriormente, caso seja necessário, os valores sejam incrementados na contabilidade.
A meta é que a transferência dos jogadores, sobretudo os revelados nas categorias de base, funcionem como um ‘bônus’.
Ou seja, o clube campineiro acredita que, caso os números apresentados internamente se concretizem na prática na temporada seguinte, será ‘maravilhoso’ às finanças.
Os dirigentes pedem uma atitude mais responsável e até conversadora no que diz respeito a este aspecto.
Uma coisa é certa: ao contrário da rival Ponte Preta, que aprovou o orçamento com uma ressalva de previsão de acesso na Série B, Alviverde fará algo de acordo com a situação econômica atual.
É importante registrar que há projeção de pagamento de tributos e outras pendências.
• REAJUSTE DE MENSALIDADE DOS SÓCIOS:
O encontro virtual definiu pela discussão posterior do assunto, que gerou polêmica entre alguns torcedores, quando houver maior conhecimento em relação aos custos – separadamente – relativo ao clube e ao futebol.
No momento, os planos de associados são de R$ 150 (familiar) e R$ 100 (individual) por mês.
• BALANÇO DE 2020:
É importante pontuar que não houve nenhum debate em relação às finanças deste ano, haja vista restar pouco menos de dez dias para o término da temporada.
Tal fato é feito, de acordo com o Estatuto, até março – há apresentação das contas para assembleia. votação ou reprovação do balanço será analisada entre o fim do primeiro e o início do segundo trimestre.
Em caso de desaprovação, não há possibilidade de o presidente do Conselho de Administração, Ricardo Miguel Moisés, sofrer processo de impeachment, já tentado pela oposição.
A consequência mais dura para o mandatário máximo do time campineiro é a inelegibilidade por oito anos.
• INCERTEZAS:
O Guarani não definiu com exatidão os valores para 2021, haja vista a existência de variáveis significativas que podem sofrer impactos em virtude da pandemia: venda de atletas, bilheterias, premiações de campeonato, previsão de arrecadação e projeção de despesas.
Há também a chance de o faturamento aumentar com a venda de jogadores – estimada inicialmente em torno de R$ 6 milhões – caso Gabriel Menino deixe o Palmeiras, o montante, obviamente vai subir.
O Bugre ainda é dono de 20% dos direitos econômicos do lateral-direito, recentemente convocado por Tite à Seleção Brasileira.