A Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2023, co-organizada pela Austrália e Nova Zelândia, bateu novos recordes em termos de público e audiência, marcando um marco histórico no crescimento do futebol feminino ao redor do mundo. Com cerca de 1,2 milhão de pessoas no torneio até a última sexta-feira (4), o evento voltou a ultrapassar a marca de um milhão de espectadores.
Essa conquista incrível se deve a vários fatores importantes, incluindo o formato expandido com 32 equipes. A decisão de sediar a Copa do Mundo em duas confederações, com a Austrália na confederação asiática e a Nova Zelândia na confederação oceânica, criou uma oportunidade única para os fãs de futebol de diferentes regiões assistirem a partidas de alto nível.
Os jogos aconteceram em dez estádios espalhados por nove cidades-sede, permitindo que os fãs das nações anfitriãs e de outros lugares tivessem a chance de participar das festividades do futebol.
A expansão do torneio de 24 para 32 equipes foi um passo crucial para aumentar a inclusividade. Oito estreantes participaram, incluindo Marrocos, que chegou às oitavas de final de forma notável. Essa expansão proporcionou a mais nações a oportunidade de mostrar seu talento e despertou o interesse de diversas comunidades do futebol, resultando em aumento nas vendas de ingressos e na presença nos estádios.
As presenças na Copa têm sido surpreendentes. O jogo de abertura entre Nova Zelândia e Noruega no Eden Park, em Auckland, atraiu impressionantes 42.137 pessoas, marcando um momento significativo na história do futebol do país – tanto no masculino quanto no feminino. Da mesma forma, a partida de abertura da Austrália reuniu um recorde de público de 75.784, tornando-se a terceira maior presença na história da Copa do Mundo Feminina.
O alcance vai muito além da presença nos estádios, com a expectativa de audiência televisiva atingindo níveis nunca antes vistos. De acordo com a empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International, mais de 2 bilhões de telespectadores devem acompanhar o torneio.
Esse aumento substancial na audiência, quase dobrando os 1,12 bilhão de telespectadores registrados na edição de 2019, destaca o crescente interesse global na categoria e reafirma seu status como um evento esportivo cativante e influente.
A Federação de Futebol da Austrália (FFA) prevê um notável benefício social e econômico de A$ 460 milhões com a realização do torneio no país. Isso é resultado da expectativa de que o dinheiro circule bem na economia, desde receitas do turismo e vendas de ingressos, até investimentos em infraestrutura.
O sucesso do torneio serve como esperança e progresso para o esporte feminino em todo o mundo, e consolida a posição como um evento muito esperado e financeiramente viável.
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