Corinthians

Corinthians aposta alto em contra-ataques com Mancini; veja números

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Desde que chegou ao Corinthians, Vagner Mancini fala sobre retomar um estilo de jogo “com a cara do Corinthians”. Ao longo das semanas, o próprio treinador comentou que visaria um jogo mais reativo. Com isso, o Timão aposta em uma escalação com jogadores de velocidade e muitos contra-ataques.

Nos primeiros cinco jogos de Mancini comandando o alvinegro, os números de contra-ataques aumentaram. Segundo dados do InStat, foram 78 ataques desse tipo, uma média de 15.6 por partida.

Corinthians na correria

Se Tiago Nunes era quem deveria sair do “estilo de jogo do Corinthians”, buscando ideias mais propositivas, Mancini faz o oposto. Chamado para “arrumar a casa”, o treinador tem noções evidentes em campo: compactação defensiva e amplitude e velocidade para atacar. Os ataques trabalhados, em que o time passa mais tempo tocando a bola, são cada vez menos comuns.

Isso se dá, também, pela diminuição da posse de bola. Antes, o Corinthians era um dos líderes no quesito no Campeonato Brasileiro: segundo dados do SofaScore, com Tiago Nunes e Coelho, a média de posse era de 53%. Tirando as duas partidas da Copa do Brasil contra o América-MG, em que o Corinthians teve 68% e 60% do tempo de bola, a média sob o comando de Mancini cai para aproximadamente 39%.

Durante esses 78 contra-ataques nos primeiros cinco jogos do novo técnico, alguns jogadores foram os expoentes desse novo estilo. Sem um centroavante de ofício, como Jô e Boselli, os meio-campistas passaram a ter papel fundamental. Dos cinco atletas mais acionados nos contra-ataques, quatro são meias.

O mais participativo nessas jogadas é Ramiro. O “faz tudo” do Timão foi acionado em 30 dos 78 contra-ataques nesse período. Depois dele, Cazares é quem mais aparece, com 28 participações. Fagner (23), Mateus Vital (22) e Éderson (18) completam o top-5.

Para saber tudo sobre o Corinthians, siga o Esporte News Mundo no InstagramTwitter Facebook.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo