Corinthians foi condenado pela FIFA a pagar R$ 3,4 milhões de dólares (R$ 18,2 milhões na cotação atual) ao Nagoya Grampus, do Japão, pela transferência de Jô no ano passado. O atleta e a equipe paulista ,por meio de seus advogados, preparam o recurso que será enviado à Corte Arbitral do Esporte (CAS). O prazo é até o dia 26 de fevereiro para apresentar a defesa. Os advogados do atleta acreditam que será possível anular a condenação.
Entenda o caso
Jô tinha vínculo com o Nagoya Grampus até o fim do ano passado. O clube japonês alega ter havido abandono de emprego do atacante e, por isso, não só suspendeu os pagamentos a ele a partir de abril, como também entrou com uma ação na Fifa pedindo uma indenização referente ao valor restante do contrato até dezembro. O desentendimento de Jô com o Nagoya Grampus começou em fevereiro de 2020, quando o jogador machucou o joelho esquerdo. Semanas depois, Jô voltou ao Japão com Cláudia, esposa dele, mas não foi relacionado para as duas primeiras partidas da temporada. Na sequência, o campeonato local foi suspenso por conta da pandemia do novo coronavírus. O Nagoya Grampus havia liberado os atletas para ficarem em casa, mas não para deixarem o Japão. Assim, semanas depois, Jô foi avisado pelo clube de que seu salário estava suspenso.
A Fifa proferiu a sentença ainda em novembro do ano passado, clube e jogador aguardavam que a entidade enviasse a íntegra do processo para prepararem o recurso junto ao CAS, o que só ocorreu nas últimas semanas
Jô assinou contrato de três anos e meio com o Corinthians, após deixar o Nagoya. A FIFA entende que o clube tem de ser solidario no pagamento da indenuzação
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