O Corinthians foi eliminado para o Ituano na tarde deste domingo (12), em Itaquera, e expôs a grande fragilidade do elenco alvinegro. Essa fragilidade, claramente, é a ausência de Renato Augusto. O meia, que não disputou as quartas de final por conta de um lesão muscular, é o principal jogador do Timão e é quem faz a equipe jogar.
Lázaro não possui uma peça de reposição à altura do atleta – é difícil achar quem substitui um atleta da qualidade de Renato, é verdade, mas a falta de uma reposição ao jogador é um problema antigo, que expõe, também, a falta de projeto esportivo da diretoria.
A diretoria já deixou claro que não planeja trazer grandes reforços ao time, já que a questão financeira não é das melhores – esse ano surgirá uma nova despesa para o clube: as parcelas do financiamento da construção da Arena. Esse plano certamente será repensado após essa eliminação precoce e vexatória.
A pressão sobre o técnico Fernando Lázaro, depois da eliminação, provavelmente será a maior que o treinador já enfrentou, porém o presidente Duílio Monteiro Alves já afirmou: “Não existe a menor possibilidade de mudança”.
O Timão agora terá praticamente um mês de trabalho sem jogos oficiais, apenas treinando. A expectativa é que a equipe chegue ao Brasileirão, em abril, na ponta dos cascos – ou, pelo menos, mais organizado e menos oscilante do que agora.
