A Neo Química Arena recebeu, na noite deste domingo (26), o clássico entre Corinthians e Palmeiras, que jogaram a segunda partida das finais do Brasileirão Feminino 2021, e decidiu o título nacional. Depois de já ter dado o primeiro passo no dia 12, batendo as rivais por 1 a 0 fora de casa, as corinthianas tiveram uma atuação de gala, venceram as palestrinas por 3 a 1 e conquistaram uma taça que consolida sem ressalvas “as brabas” como o time a ser batido no futebol feminino brasileiro.
E nem o mais otimista torcedor alvinegro, que fez uma grande festa horas antes da decisão no hotel que a delegação estava concentrada, imaginaria a dominância que seria imposta neste segundo jogo. Após três duelos muito disputados na temporada, o Timão conseguiu se impor em todos os aspectos sobre o Palmeiras e construiu o placar com certa tranquilidade.
Em 14 minutos, contando com ajuda da zagueira palmeirense Agustina e dois golaços marcados por Adriana e Vic Albuquerque, as corinthianas abriram 3 a 0 no placar em pouco mais de meia hora de jogo e já foram para o intervalo sabendo que seria difícil perder o caneco.
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O Palmeiras não estava com força máxima, é verdade. No Dérbi disputado pelo Paulistão, na última quarta-feira (22), Duda Santos e Chú, jogadoras importantes para o setor ofensivo alviverde, sentiram lesão e não chegaram para o jogo derradeiro em plenas condições de ajudar suas companheiras.
Os desfalques fizeram falta. Em 90 minutos, as comandadas de Ricardo Belli conseguiram vazar a goleira Kemelli apenas um lance individual de Camilinha, que acertou um lindo chute de média distância sem defesa para a arqueira adversária.
As perdas do time alviverde ao longo da temporada também pesaram no final das contas. Rafaelle e Bia Zaneratto, titulares até da Seleção Brasileira, deixaram a equipe e não foram substituídas à altura.
O resultado final de 3 a 1 acabou premiando o time mais dominante do campeonato, que a partir das ideias de Arthur Elias conseguiu números impressionante: 18 vitórias em 21 jogos, melhor ataque e melhor defesa da competição, garantindo que a taça do Brasileirão estará em boas mãos.
Indo além de 2021, o Corinthians Feminino chega ao tricampeonato brasileiro — venceu também em 2018 e 2020 — e se isola na liderança de conquistas do torneio deixando para trás a Ferroviária.
Essa marca mostra que o projeto que se iniciou em 2016, ainda em conjunto com o Grêmio Audax, deu muito certo e está no caminho de construir uma hegemonia ainda maior, não só dentro de campo, mas também fora dele, recebendo apoio e grande atenção da diretoria alvinegra. Azar das adversárias, que precisaram correr atrás das gigantes que vestem a camisa do Corinthians.