A atacante brasileira Cristiane Rozeira, uma das mais importantes da história do futebol feminino, anunciou, em visita ao Museu do Futebol, as jovens atletas que foram selecionadas para o pojeto “Em busca de uma estrela”. Ao todo serão 120 jogadoras entre 11 e 19 anos, que agora fazem parte de equipes do projeto divididas em categorias. Ao todo o período de testes das jogadoras vai durar nove meses e irá disponibilizar gratuitamente todas ferramentas, empoderamento e igualdade de oportunidade para meninas que querem jogar futebol.
Todo o projeto de seleção das jogadoras foi 100% gratuito para as participantes e contou com oito peneiras sendo duas em cada região de São Paulo: Norte, Sul, Leste e Oeste. Com pré-inscrição, centenas de meninas compareceram nas seletivas para serem vistas e agarrarem a oportunidade.
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Para a realização do projeto, o CADES Instituto Cidadania Através do Esporte, contou com o apoio da Federação Paulista de Futebol (FPF). Uma equipe multidisciplinar qualificada para lapidar joias em campo e patrocinadores engajados em dar suporte e visibilidade ao futebol feminino se juntaram para um projeto de alta performance, visando o presente e o futuro da modalidade no país.
— O projeto veio para dar voz e visibilidade para as meninas, com o propósito de atacar este tema da igualdade, em todos os sentidos — afirmou Camila Stefano, gerente geral do projeto.
Com equipe multidisciplinar à disposição pelos próximos nove meses, as atividades acontecerão em um centro de treinamento e uma comissão técnica especializada em formação em futebol feminino acompanhará toda evolução. O grande objetivo é colocar essas meninas em clubes paulistas para a disputa de campeonatos oficiais.
— É muito gratificante estar junto desse projeto e ter sido escolhida como embaixadora de algo que sempre sonhamos para a modalidade — disse Cristiane — É necessário ter os espaços para as mulheres praticarem futebol e terem estudos inclusos nisso tudo, porque educação e esporte precisam caminhar juntos. É o que as crianças precisam no futuro. Eu falo para as meninas que se não der certo no esporte, que você tenha um futuro dentro dos estudos — completou a atacante, que também falou do momento do Brasil no futebol feminino.
— Não dá para dizer que a modalidade não é algo rentável em termos de imagem e marketing. Eu lembro quando começamos o Brasileirão com uma ou duas placas, e hoje você tem praticamente todas as placas em volta. A quantidade de torcedores que foi à final no Beira-Rio e na Neo Química Arena mostra quanto o futebol feminino dá o retorno necessário — finalizou Cristiane.
Neste projeto também estão confirmadas grandes marcas que veem no projeto muito de seus valores em relação ao esporte, entre eles o empoderamento de mulheres, inclusão, equidade, em meio a outros pontos essenciais para nossa sociedade. Estão envolvidos no projeto: Droga Raia-Drograsil, Unilever, Volkswagen Financial Services, APSEN Farmacêutica, Ticket, Consórcio Embracon, Europ Assistance, Pinheiro Neto Advogados, Sabesp, Pernambucanas, Usiminas, Dryko Impermeabilizantes e Evonik.
A Penalty é a patrocinadora oficial dos materiais esportivos. Durante a seletiva, todas as bolas e equipamentos necessários para o treino foram dados. Agora, uniformes, chuteiras, luvas e materiais farão parte do dia a dia das atletas. Os patrocinadores, através da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, terão exposição de marca e farão ativações durante a realização do projeto, além de receber contrapartidas em mídias sociais.
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