O Cruzeiro divulgou, nesta terça-feira (30), uma nota oficial sobre a vitória na Fifa em um processo que envolvia o atleta Rony, atualmente no Palmeiras. O imbróglio era perante o empréstimo que a Raposa fez do jogador ao Albirex Niigata (Japão), em 2017 e 2018.
Com o absorvimento do caso, que foi iniciado em 2020, o Cruzeiro não só deixará de pagar $ 10 milhões, que totaliza R$ 57,7 milhões, como não sofrerá sansões disciplinares. Tais punições gerariam o banimento de contratações nas próximas duas janelas de transferências (transfer ban).
Os mineiros haviam entrado como réu primário no processo. A cobrança era junta ao Athletico-PR, que obteve os direitos do jogador de 2018 até 2020. A audiência internacional ocorreu nos dias 18 e 19 e foi definido o absorvimento celeste no caso.
Entenda o processo
No início de 2016, Rony pertencia ao Cruzeiro e foi emprestado ao Albirex Nigata. Em dezembro, o clube japonês acordou com a Raposa que pagaria R$ 4 milhões por mais um ano de vínculo com o atleta e, caso quisesse, poderia renovar o contrato por mais três temporadas.
Em 2017, acreditando que seu vínculo com o time asiático havia sido encerrado, Rony acertou com Botafogo. O jogador chegou a ser apresentado e treinar pela equipe carioca. No entanto, o Albirex argumentou que ainda tinha ligações contratuais com o atacante e brecou a transferência.
Em 2018, o Athlético-PR entrou na Fifa e conseguiu a liberação de Rony. Com isso, o atleta fechou com a equipe paranaense, divulgou a equipe de Redação do GE.
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