No dia 30 de julho de 2008, D’Alessandro desembarcava no aeroporto Salgado Filho. O argentino chegava ao Internacional para suprir a saída do ídolo Fernandão, que tinha partido para o Al-Gharafa, do Catar.
Com a parceria do investidor Delcir Sonda, Vitorio Piffero e Fernando Carvalho acertaram a contratação de D’Ale junto ao Zaragoza, da Espanha – ele estava emprestado ao San Lorenzo, da Argentina.
A história em Gre-Nais
D’Alessandro estreou com a camisa colorado em um Gre-Nal, que foi disputado pela Copa Sul-Americana, no Beira-Rio, e terminou empatado por 1 a 1. O argentino faria muito sucesso nos clássicos.
Logo no segundo, disputado também no Beira-Rio, mas pelo Brasileirão, D’Ale marcou seu primeiro gol. Vitória e goleada colorada por 4 a 1. A partir de então, o jogador marcaria sua história em Gre-Nais como carrasco gremista em muitas oportunidades.
Considerado o “Homem Gre-Nal”, o meia contabiliza 37 clássicos disputados, com 15 vitórias, 12 empates e 10 derrotas. São nove gols marcados e 51,3% de aproveitamento.
Os números com a camisa colorada
Aos 39 anos, D’Alessandro disputou 486 jogos com a camisa colorada, com 94 gols e 111 assistências. São 12 títulos: Copa Sul-Americana (2008), Libertadores (2010), Recopa Sul-Americana (2011), Gauchão (2009, 2011, 2021, 2013, 2014, 2015 e 2016) e Recopa Gaúcha (2016 e 2017).
Neste momento, D’Ale é o terceiro jogador que mais vestiu a camisa do clube – atrás de Bibiano Pontes (523 jogos) e Valdomiro (803 jogos). O argentino tem chances de subir nessa hierarquia e ser o segundo atleta que mais vestiu a camisa colorada. Para isso, a direção já trabalha para renovar o vínculo de D’Alessandro até o final da temporada, que vai até fevereiro de 2021 – o atual contrato se expira em dezembro deste ano.
Em 2016, após desavenças com a gestão da época, o meio-campista foi emprestado ao River Plate, da Argetina, clube que o revelou. Foi o único ano que separou D’Ale e o Internacional desde a chegada ao Beira-Rio em 2008.
Idolatria
D’Alessandro rapidamente conquistou os torcedores colorados. Além de seus números, outro fator foi preponderante: a entrega dentro de campo. O argentino é considerado um torcedor dentro das quatro linhas, tamanha a identificação que o meia criou no Beira-Rio.
Quando o torcedor elege os três maiores jogadores do Inter, D’Ale, com certeza, está entre eles. Ao lado de Falcão e Fernandão. A história criada pelo gringo jamais será apagada. Ela está eternizada no clube e na memória de todos os colorados!
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