Daniel Paulista abriu o coração logo na coletiva de apresentação como novo treinador do Guarani, na última segunda-feira à tarde, no Brinco de Ouro da Princesa.
Atualmente aos 39 anos, técnico, com passagens por Boa Esporte, Confiança e Sport, garantiu que acerto com Bugre para disputa da Série B do Campeonato Brasileiro significa a realização de um sonho de criança.
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“Eu acho que o Guarani é uma equipe gigante e uma torcida fanática. Eu que sou do interior de São Paulo e até tive uma história. Contei para eles aqui. Chegando na sala da presidência, tem uma foto do time do Guarani de 1994. Quando garoto, em Ribeirão Preto, nessa época, eu tinha de 12 para 13 anos. Nós tínhamos um sonho de chegar às categorias de base do Guarani. Naquele momento, a categoria de base do Guarani era referência no Brasil. Então o grande sonho de um garoto como eu, no interior de São Paulo, em Ribeirão Preto, era chegar ao Guarani e fazer parte dessa equipe. Quis o destino, naquele momento eu não consegui, mas consegui ter o desenvolvimento da minha carreira como jogador profissional. Eu não tive o prazer de vestir essa camisa”, contou, em coletiva de imprensa.
“Agora, como treinador, eu estou tendo esse privilégio de estar sentando nessa cadeira e de estar comandando uma equipe como o Guarani na beirada do campo. Isso, para mim, é motivo de muito orgulho. É um desejo que vem desde infância e desde criança. Então eu vejo o Guarani como um desafio muito grande. Objetivos, com certeza, nós temos que sonhar e tentar buscar o acesso para colocar o Guarani dentro da sua realidade, que é o mercado de Série A. É uma equipe grande como sempre teve no cenário nacional. Agora, isso não vai ser fácil. As dificuldades existem. Situações vão ter que ser superadas. Oscilações vão ter que ser superadas para que a gente possa conquistar esse objetivo. Eu só discurso quando você fala que livrou o Sport da Série A do rebaixamento”, prosseguiu.
OTIMISTA
Daniel usou como argumento os trabalhos desempenhados no futebol nordestino para sustentar otimismo em chegada ao Guarani, com o qual assinou acordo até o fim desta temporada.
“Quando você pega uma equipe afundada na zona de rebaixamento e leva essa equipe não só a livrar do rebaixamento, mas classificá-la para uma Sul-Americana como foi em 2016, é um grande trabalho. Novamente em 2017, acontece o mesmo feito. Não conquistamos a Sul-Americana, mas deixamos o Sport novamente na Série A. Quando você assume o Confiança em 2019 com uma das menores folhas da Série C e faz uma Série C muito constante e uma Série C forte, com todas as limitações e as dificuldades que nós tínhamos e consegue conquistar esse objetivo, também é um grande trabalho”, pontuou.
“Quando você faz, pela primeira vez na história, levar um time do estado de Sergipe, sabendo das dificuldades que são trabalhar em um estado como o estado de Sergipe, que é o menor estado do país, só isso mostra as dificuldades e tudo que nós tivemos que trabalhar. Com muito trabalho, fazer as coisas acontecerem dentro de campo. Então é com essa expectativa e com essa cabeça que nós chegamos aqui no Guarani. É chegar para trabalhar e para superar todas as dificuldades que nós vamos ter na frente. É procurar e pensar em buscar esse acesso, que é o que todos nós esperamos”, completou.
TABELA
Guarani, na segunda semana cheia após eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista, estreia na Série B do Campeonato Brasileiro na sexta-feira, em 28 de maio, diante do Vitória, a partir das 19h, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa.
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