Falta uma semana para a grande estreia do Fluminense no Mundial. Como prevê o regulamento da competição, os representantes da América do Sul e Europa já iniciam a competição na semifinal. Os possíveis adversários do tricolor carioca são o Al-Ittihad, Auckland City e Al Ahly. Os dois primeiros se enfrentam na abertura do campeonato, para definir quem passa para o confronto contra o clube egípcio. Mas afinal, como chega cada equipe para a disputa do torneio?
+Como Renato Augusto pode se encaixar no Fluminense de Diniz?
AL-ITTIHAD
Dentre os possíveis adversários do Fluminense, o Al-Ittihad é visto como mais complicado do time. Representando a Arábia Saudita, o anfitrião da competição está entre os quatro clubes do país que receberam o investimento pesado do governo local. Não a toa, a equipe conta com nomes como Benzema, Fabinho e Kanté. Um atleta que não tem tanto reconhecimento e chama a atenção pela qualidade técnica é Igor Coronado. O brasileiro acabou ficando um pouco ofuscado com a chegada das estrelas, mas vem mostrando regularidade há algum tempo.
Apesar do alto investimento, o Al-Ittihad não faz uma temporada à altura das expectativas. A equipe ocupa a quinta posição do Campeonato Saudita e está nas quartas de final da Copa do Rei Saudita. Recentemente, o clube passou por uma importante troca no comando técnico. Com uma relação estremecida com Benzema e sem bons resultados, Nuno Espírito Santo foi demitido. Para o seu lugar chegou Marcelo Gallardo, que estava quase um ano sem trabalhar. Desde que estreiou, o argentino soma três vitórias, um empate e uma derrota.
AUCKLAND CITY
O Auckland City é o “adversário dos sonhos” para o Fluminense. Além de não joga uma partida há mais de cinco meses, a equipe não conta com nomes conhecidos e por isso, é visto como uma das mais fracas da competição. Um ponto que chama a atenção é a experiência do clube em Mundiais. Esta será a 11ª vez que o time neozelandês disputa o torneio. A sua melhor campanha foi em 2014, quando ficou na terceira colocação.
Apesar de não ser visto como um adversário complicado, a hegemonia continental do Auckland City impressiona. Fundado há menos de 20 anos atrás, o clube já acumula 11 títulos da Champions da Oceania. O grande auge da equipe neozelandês foi entre 2011 e 2017, quando levou seis canecos consecutivos da competição. Após a sequência vencedora, o Team Wellignton só voltou a vencer o torneio em no ano passado. Vale ressaltar que por conta da pandemia, as edições de 2020 e 2021 não aconteceram.
AL AHLY
O Al Ahly é um forte candidato a surpresa da competição. A equipe surpreendeu positivamente na edição passada, ao fazer uma boa partida contra o Real Madrid. Apesar de não ter grandes nomes no elenco, o time se destaca pela organização e forma de jogar. O treinador, Marcel Koller, é o mesmo do último Mundial e faz um ótimo à frente do time. Pelo clube, O suíço é bicampeão da Liga dos Campeões da África, da Copa e Supercopa do Egito, além de ter conquistado a última liga do país.
Com a atual edição, esta será a oitava vez que o Al-Ahly vai disputar o Mundial. O que chama a atenção é o histórico recente do clube. Já tem quatro anos que somente a equipe egípcia representou o continente africano na competição. Em 2020 e 2021, o clube atingiu a sua melhor colocação no torneio, ficando na terceira colocação.
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O Fluminense se aproxima da sua estreia em Mundial e a expectativa dentro das Laranjeiras é alta. De olho no Manchester City, a equipe mais forte da competição, o tricolor carioca precisa tratar a semifinal com a devida importância e preocupação. Ciente disso, Fernando Diniz vai preparando seu time para o gás final de 2023. O ano que já foi memorável, pode estar reservando mais um momento que ficará na história do clube.