A rivalidade entre Deiveson Figueiredo e Brandon Moreno vem crescendo a cada luta e momento e, em janeiro, ambos se encontrarão pela frente no UFC 283 para tentar resolver de vez a situação que, da parte do brasileiro, é alimentada de muita animosidade.
Animosidade que, para o ‘Deus da Guerra’, tem muito a ver com uma ‘proteção’ que o Ultimate estaria fazendo para o mexicano. O brasileiro campeão dos moscas disse em entrevista ao Combate que, para resolver sua rusga com o lutador, apenas o nocaute no evento a ser realizado no Rio de Janeiro importa.
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– É uma luta em que eu vou buscar finalizar o tempo todo, vou buscar o nocaute. Quero mais isso nessa luta do que na última. Não quero deixar na mão dos juízes, até porque eu percebo que o UFC protege muito esse cara. Quero nocautear para que não tenha dúvidas – disse o paraense.
Foram três lutas entre o brasileiro e o mexicano, com uma vitória para cada lado e um empate. E rusgas mútuas para todo o lado, que se tornaram ainda mais evidentes na série de provocações que ambos promoveram na coletiva promocional do UFC 283, na última semana. Para Deiveson, usar o ‘trash talk’ para irritar o rival serve tanto para miná-lo antes da luta como também para vender o combate para os fãs.
– Tem a questão pessoal e a da venda. Estamos aqui para vender a luta e estamos aqui por questão pessoal. Já é a quarta vez que eu enfrento o Moreno e não gosto dele. Vou ser bem sincero. Ele é uma pedra no meu sapato. Tenho certeza que agora a gente vai entrar para resolver essa ‘treta’ toda que existe entre a gente. Estamos entrando para a história com esse cara – afirmou o brasileiro.
– Vamos lutar pela quarta vez e é sempre assim. O ‘trash talk’ é da luta e a gente trabalha o psicológico. Ele me xinga e eu xingo ele. Eu mais xingo dele do que ele me xinga e é sempre assim. É a luta, a construção de um filme. A gente vai vender essa luta e tenho certeza que será uma das melhores lutas do ano, se não a melhor – completou.