Robinson de Castro, presidente do Ceará, e o médico Daniel Gomes, do departamento médico do Ceará, concederam entrevista coletiva na tarde desta segunda (2), em meio ao rebuliço causado por alguns jogadores do time serem flagrados em uma festa logo após a derrota por 1×0 para o Red Bull Bragantino.
Ao ser questionado sobre a postura dos jogadores, Robinson foi enfático:
– Esse fato acabou de alguma forma agredindo, vamos dizer assim, o torcedor, e até nós mesmos da diretoria, ao treinador, aos colegas de trabalho, que se sentiram um pouco desrespeitados. Para o momento, eles não deveriam ter ido a festa. Eles deveriam ter ido realmente para casa descansar, ou se recolher, ou até mesmo ficar de uma forma privada, porque foi também após uma derrota. Mesmo se tivesse vencido já não era pra ter ido, e perdendo é que o aspecto da agressão do comportamento fica maior – afirmou.
O presidente do clube também teceu criticas ao gramado da Arena Castelão e a arbitragem do Campeonato Brasileiro, dois pontos que vem prejudicando – Na visão do dirigente – a decepcionante campanha do Vozão até aqui:
– Nos temos sido prejudicados, e eu não to querendo colocar nenhuma desculpa em relação a resultado de jogo, porque eu não gosto de falar disso, mas primeiro: O próprio gramado tá muito ruim, jogar fora tem sido melhor porque os gramados são melhores, por incrível que pareça. E também tem a questão da arbitragem. Lembro que quando nós vencemos o Palmeiras, eu critiquei a arbitragem, e disse “vou criticar agora que nós vencemos”.
– No jogo contra o Botafogo novamente tivemos problemas com a arbitragem, tivemos um gol anulado que poderia mudar a partida e eu fiz a critica. Nesse terceiro jogo não quis fazer a critica porque parecia até que ia me apegar a ela, mas ao meu ver nós tivemos dois pênaltis que não foram marcados a nosso favor. Essa é a minha leitura, eu vi as imagens – apontou.
Por fim, o médico Daniel Gomes deu o parecer sobre a situação física de Matheus Peixoto, uma das principais contratações do time para a temporada e que até o momento, não estreou devido a uma entorse no tornozelo:
– Então esse tipo de fratura, ou de lesão, ou de entorse que acontece no tornozelo são lesões que precisam de um tempo de cicatrização. Ele teve uma entorse mais grave, essa entorse gera um edema, gera uma inflamação na região, e acaba que quando a gente expõe o atleta a treino, é que a vemos o quanto ele vai suportar e o quanto tem de sobrecarga. Então quando completou algo em torno de seis semanas da lesão, colocamos o atleta em campo e ele vinha respondendo bem, fez toda a parte de transição, só que durante o período no qual já estava sendo inserido ao grupo, teve uma nova entorse no tornozelo. Essa nova entorse foi a duas semanas, então tivemos que frear um pouco o processo de reabilitação do atleta. Ele passou algo em torno de uma semana a mais com a gente no DM, sendo medicado, fazendo toda a parte de analgesia, e essa semana ele deve voltar para a parte de transição pra concluir o seu treino e aprimoramento físico, porque o atleta está a cerca de dois meses sem fazer um trabalho de jogo, e por isso precisa de aprimoramento físico também. Calculamos algo em torno de três semanas pra ele estar disponível – finalizou.
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O próximo confronto do Ceará é contra o Deportivo La Guaira, na Arena Castelão, às 21h30 da próxima terça-feira (3).
