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Devido às tensões na Ucrânia, UEFA rescinde contrato com gigante empresa russa de gás

UEFA
Photo by FABRICE COFFRINI/AFP via Getty Images

A guerra envolvendo a Rússia e a Ucrânia ganhou mais um capítulo no cenário do futebol. As entidades que comandam o esporte têm sido extremamente rigorosas com o país russo, com diversas sanções já aplicadas. A empresa Gazprom, uma das maiores empresas de gás do mundo, não é mais patrocinadora da UEFA.

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O valor do patrocínio iria render 78 milhões de euros à UEFA (em torno de R$455 milhões) nos próximos dois anos. Desde 2012, a empresa russa patrocina a entidade europeia nas competições internacionais, mas com os conflitos que a Rússia está gerando por conta dos ataques às cidades ucranianas, foram tomadas drásticas decisões de romper vínculo com a empresa russa. O logo já não aparecerá nas próximas partidas das competições organizadas pela entidade futebolística.

Além do patrocínio à entidade, a Gazprom, maior empresa russa no ramo de energia e maior exportadora de gás do planeta, era patrocinadora do Schalke 04, que também rompeu com a empresa. O contrato do patrocínio era até 2025, mas a equipe alemã preferiu rescindir. O valor do patrocínio rendia em torno de 9 milhões de euros por temporada (R$52 milhões) e estava previsto para subir para 15 milhões de euros caso a equipe subisse de divisão.

Com o tamanho da empresa, ela também fazia parte do nome do estádio que sediaria a final da Champions League desta temporada. O estádio do Zenit já foi palco de jogos da Copa do Mundo de 2018 e foi escolhido para ser palco da final da Champions, mas também devido aos conflitos dos países vizinhos, o estádio não pôde mais ter o direito de sediar a final da competição, mudando a decisão do torneio para o estádio do Paris Saint-Germain, na França.

Além do rompimento com a empresa, a seleção russa foi expulsa das eliminatórias da Copa do Mundo do Catar (a equipe estava na fase de repescagem) e, consequentemente, estará fora do mundial no fim do ano. A seleção feminina também foi retirada da Eurocopa feminina, que aconteceria em julho. Não foi só a seleção que foi afetada: as equipes da Rússia também foram expulsas das competições internacionais. O Spartak Moscow, que estava nas oitavas de final da Europa League, foi desclassificado do torneio.

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