O ex-atacante do Atlético-MG, Diego Costa, participou de uma entrevista ao jornalista Thiago Asmar e deu algumas declarações sobre sua curta passagem pelo clube mineiro.
Entre os principais assuntos falados pelo atacante, as criticas em relação ao Centro de Treinamento da Cidade do Galo repercutiram bastante. Diego detonou o CT, comparou com o do Atlético de Madrid, mas ponderou falando que é uma transição, um projeto, e que será igual ao europeu.
É marketing. O vestiário lá é muito ruim. Meu irmão, eu tô falando a verdade, pelo amor de Deus. O CT tem um campo, mas se chover não pode treinar. Tem uns campos lá em cima que tão fazendo a estrutura. O vestiário lá, o banheiro, a água sai…tendeu? (sic) Estrutura de europeu? Não. Tá maluco? Pelo amor de Deus.
Lá, o Atlético tem muita estrutura, assim, de qualidade. Lá tem refeição e tal. Isso aí é top. No Atlético de Madrid, não tem isso. Lá tem almoço depois do treino. Os cozinheiros são os melhores. Essas paradas assim, é muito top. O vestiário dos jogadores de treino é uma merda. Só isso. A academia também é morta, mas tá bom. Os caras não têm tudo. Estão em transição com um projeto lá, uma parada top. Isso aí será igual europeu.
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Outro assunto abordado na entrevista foi a saída de Diego Costa do Atlético-MG. O atacante rompeu o contrato com o clube em janeiro de 2022, algo que ficou sem muitas explicações. Diego explicou as dificuldades de adaptações que a família teve em Belo Horizonte e lamentou o não entendimento de alguns torcedores.
Minha filha não se adaptou. Eu tenho uma filha de 10 anos, que até não gosto muito de falar disso, porque esses dias ela me perguntou ‘papai, você não tá jogando por culpa minha?’ Eu respondi que não. Não tô jogando porque não quero. Ela nasceu aqui, viveu aqui. Chegou lá, eu não consegui uma casa, moramos em hotel, então teve essa relação. Esse distanciamento. Tô aqui lutando contra a maré.
Diego também comentou sobre sua relação com o grupo e com a torcida do Atlético-MG.
Lá eu me encontrei muito bem. Me dava bem com todo mundo. Acho que é quase impossível, falando dentro do vestiário, eu amava aqueles caras. Eu me senti muito bem lá. me fizeram campeão. Cheguei lá o time já estava amarrado, mas o pessoal comigo… A torcida não tenho nem o que falar. Fiquei triste quando tive que sair, porque a torcida não entende. Pensa: ‘ah, foi campeão e saiu…’. Jamais. Eu estava muito feliz, mas tem coisa que vai além.