No jogo de ontem contra o Cuiabá, o roteiro aconteceu novamente, o Juventude ataca e pressiona durante boa parte do jogo, mas sofre o gol e sai com um resultado negativo e frustrante mais uma vez.
Está se tornando um padrão nas partidas do Ju a superioridade que o time exerce, e quase sempre os gaúchos não conseguem sair vitoriosos dos embates. Já é notória a dificuldade em transformar esse domínio em chances de perigo ao adversário. O técnico Eduardo Baptista já foi questionado inúmeras vezes sobre esse desajuste. A palavra usada repetidamente pelo técnico é “resiliência”, e que a equipe continuará treinando fortemente para reparar essa falha.
Outro fator que vem atrapalhando bastante o time alviverde é a frágil defesa da equipe. O sistema defensivo peca muito com bolas alçadas na área, especialmente em bolas paradas. Contando os três confrontos do Juventude pelo Campeonato Brasileiro e o jogo diante do São Paulo pela Copa do Brasil, o time sofreu nove gols, desse total, cinco foram em jogadas aéreas, sendo quatro delas de bola parada.
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ANÁLISES DOS JOGOS
RB Bragantino: O Ju disparou sete chutes no alvo para fazer dois gols. Já os paulistas anotaram a mesma quantidade de gols, porém precisaram de apenas dois arremates na meta defendida por César.
América-MG: Contra o Coelho, o Ju arrematou quatro bolas na direção do gol e somente uma entrou. Já o time mineiro apresentou eficácia maior. Foram nove bolas na direção da meta do César, das quais quatro entraram.
São Paulo: Enquanto os gaúchos finalizaram seis vezes na meta para fazer dois gols, o tricolor paulista precisou da metade das tentativas para empatar a partida.
Cuiabá: O Ju finalizou treze vezes nesse jogo. Somente duas tentativas foram na direção da meta do goleiro Walter e nenhuma entrou. O time mato-grossense finalizou dez vezes, sendo quatro na direção da meta alviverde. Uma bola entrou.
Em resumo, nas quatro partidas destacadas cima, o Ju finalizou dezenove vezes contra as metes adversárias e fez cinco gols. O que representa uma eficácia de 26,3%. Foram necessários quatro arremates por partida, em média, para se fazer um gol. Por outro lado, dos dezoito arremates certos dos adversários, nove entraram. A eficácia chega a 50%. Os times que enfrentaram o Ju precisaram de apenas dois arremates certos para fazer um gol.
Voltando, portanto, à fala de Eduardo Baptista, há, de fato, muito trabalho a ser feito.