Fluminense

Diniz pode se inspirar em exemplos para tentar seguir bem no Fluminense e na Seleção

O caso não é o primeiro no mundo do futebol

Photo by MAURO PIMENTEL/AFP via Getty Images

O técnico do Fluminense chegou a um acordo com a CBF e irá assumir a seleção brasileira de forma interina até a chegada de Ancelotti. Diniz terá mais três datas Fifa em 2023, com seis jogos válidos pela Eliminatória da Copa do Mundo de 2026. Ao longo deste período, três pessoas da comissão do tricolor vão acompanhar o treinador, incluindo seu auxiliar técnico.

A notícia não caiu bem em grande parte dos torcedores brasileiros, principalmente dos tricolores, que questionam a capacidade de gerir dois elencos ao mesmo tempo. Dentre os demais torcedores, o questionamento passa em volta de se o treinador irá convocar jogadores do Fluminense ou não. O fato é que será um grande desafio para Diniz, talvez o maior de sua carreira, onde terá que dirigir um tricolor vivo em duas competições, e uma seleção buscando voltar a ser dominante no cenário mundial.

Vanderlei Luxemburgo em 1998

Treinar seleção e clube ao mesmo tempo parece ser algo somente de vídeo game, porém já aconteceu algumas vezes na vida real. O caso mais famoso no Brasil é do treinador Luxemburgo, que aceitou assumir a seleção em 1998 e seguiu treinando o Corinthians até o fim do mesmo ano. O técnico inclusive foi campeão brasileiro pelo Timão no mesmo ano, e em seguida foi campeão da Copa américa de 1999 com o Brasil. O caso pode servir de motivação para Diniz e esperança para a torcida do Fluminense.

Guus Hiddink em 2005 e 2009

Se treinar clube e seleção é um caso raro no mundo do futebol, na vida de Guus se tornou algo normal, pois o treinador conseguiu esse feito por duas vezes na carreira. A primeira foi em 2005, quando treinava o PSV e a seleção da Austrália. Quatro anos depois, em 2009, repetiu o desafio e comandou o Chelsea e a seleção russa ao mesmo tempo. Hiddink também ganhou títulos nestes períodos, incluindo a Copa da Inglaterra com o Chelsea.

Outros treinadores como Alex Ferguson e Zagallo, como vários outros, também aceitaram esse desafio. Mas o exemplo de Luxemburgo e de Hiddink pode servir de inspiração para Diniz e, principalmente, para a torcida do Fluminense, de que o treinador poderá repetir o feito e também ser campeão por um clube enquanto treina uma seleção.

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