Nesta quinta-feira (23) marca um dia especial para o Athletico Paranaense pois celebra os 20 anos da conquista do Campeonato Brasileiro de 2001, o único título deste torneio na galeria do clube, e que iniciou uma nova história de sucesso que sucedeu esta conquista em São Caetano, São Paulo.
Aquela campanha começou de forma conturbada, e o Furacão não tinha certeza se conseguiria o acesso ao mata-mata do Brasileirão, treinado por Mário Sérgio, o clube decidiu tomar medidas drásticas, além de demitir o comandante, preparou uma lista de dispensa.
Nesta lista estavam nomes como Kleber Pereira e Alex Mineiro, que posteriormente entraram para a história do clube. O novo treinador chegou na forma de Geninho, e o rubro-negro conseguiu uma reação o suficiente para se classificar para a próxima fase do torneio nacional.
Entrando diretamente nas quartas de final, enfrentou o São Paulo, e venceu por 2 a 1 na Arena da Baixada, com atuação de gala de Kléber Pereira, e o faro apurado de Alex Mineiro. Na semifinal, enfrentou o Fluminense de um embalado Magno Alves, mas o atacante athleticano levou a melhor, fez três gols na partida e levou o time de Curitiba pela primeira vez a uma decisão do Brasileirão.
Na final, enfrentou o São Caetano, e em Curitiba saiu na frente, mas levou a virada e parecia que o destino estava selado, mas Alex Mineiro fez outros três gols, virou a partida para 4 a 2, e o Athletico levou grande vantagem para decidir o título. No Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul, o time paranaense soube explorar bem os contra-ataques, e aos 22 minutos do segundo tempo, Fabiano finalizou de fora, o goleiro da casa rebateu e Alex Mineiro fez o gol do título do Furacão. Em Curitiba, teve muita festa e emoção por parte da torcida que lotou a Praça Afonso Botelho para acompanhar por um telão o jogo mais importante de sua história até então.
Este título, de 2001, simbolizou o novo Athletico, capitaneado por Mario Celso Petraglia, e construiu os primeiros ídolos do clube que levantaram uma taça de relevância nacional. A partir dai, o rubro-negro passou a mirar horizontes mais ambiciosos, e hoje consta com duas Copas Sul-Americana e uma Copa do Brasil, alem de oito participações na Libertadores da America e duas na Recopa Sul-Americana.