O Corinthians viveu um domingo bem turbulento nos bastidores, mesmo com a vitória sobre o São Caetano, por 1 a 0, no estádio Anacleto Campanella. Isso porque o médico do clube há oito anos, Dr. Ivan Grava, pediu demissão horas antes do embate e causou certo desconforto na Fiel Torcida.
Antes da entrevista coletiva do técnico Vagner Mancini, o presidente Duílio Monteiro Alves se pronunciou sobre o ocorrido e explanou detalhes da saída do médico.
“Quero deixar claro o que ocorreu. Não exsitiu nenhum problema de descumprimento de protocolos do dia a dia por atletas, funcionários ou diretores. Isso não ocorreu. O que ocorreu é que existe um protocolo da Organização Mundial da Saúde, totalmente científico, usado por clubes do Brasil e pelo Corinthians, aceito pela CBF, Conmebol e Fifa. Esse documento deixa claro que os atletas com sintomas leves ou sem sintomas podem em dez dias retornar às atividades profissionals. Sintomas moderados, que necessitam de internação, aí sim precisam de mais tempo, 15 dias”, explicou o presidente.
“O Corinthians nesse tempo todo retornou seus atletas baseados em ciência, saúde, em um período máximo de dez dias após detectar infecção no exame. O que existiu foi uma discordância entre o tempo que o Dr. Ivan Grava passou e que o Corinthians e todos os outros clubes vinham fazendo há um ano”, completou Duílio explicando o ponto de divergência com o agora ex-médico da equipe.
O mandatário do Timão ainda afirmou que foi realizada uma reunião com todos os profissionais da área do clube e que a decisão não partiu apenas da diretoria. “O que existe é um corpo médico que se reuniu, assim como o Dr. Ivan Grava. Foi discutido o protocolo que está sendo usado há um ano, 100% baseado em órgãos de saúde. Ficou resolvido que os atletas poderiam retornar antes. Ele se sentiu desautorizado e achou melhor pedir demissão”, complementou o presidente.
