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Durinho acredita que ‘detalhe’ decidirá duelo contra Chimaev no UFC 273

Divulgação/Instagram Oficial UFC

Gilbert Durinho chega para a luta contra Khamzat Chimaev no UFC 273, neste sábado (9) como o ‘azarão’, já que as casas da apostas dão praticamente todo o favoritismo ao russo. Mas o brasileiro acredita que este será um duelo bastante parelho.

Em entrevista ao Combate, Durinho afirmou que vê a luta podendo ser decida no ‘detalhe’. Citando a pressão inicial que o rival sempre faz em suas lutas, o ex-desafiante ao cinturão dos meio-médios não se intimida com a posição de ter que encarar o grande favorito do evento do final de semana.

– O maior desafio é que ele virá forte no começo da luta. Vai estar bem forte, wrestling bom e mão pesada. É bem perigoso. Se ele conseguir fintar bem, eu não vou saber se vai entrar nas pernas ou vai dar uma ‘mãozada’, Nossas características são parecidas. Eu tenho a mão pesada e sou mais baixo que ele, então eu tenho mais velocidade. Acho que vai ter favoritismo na força no começo dele e eu na velocidade. Vai ser decidido no detalhe – declarou o brasileiro.

– O Khamzat vai vir com um ímpeto muito forte no primeiro round para acabar com a luta e eu tenho que ficar esperto. Tenho opção na estratégia de bater de frente ou ficar cauteloso. Tenho que ficar ligado, porque ele é perigoso e UFC não tem luta fácil, ainda mais no topo da categoria. Todas elas tem riscos e se você perder, são três passos para trás – completou.

Se especula muito se o vencedor desta luta poderá ser o próximo a lutar pelo cinturão da categoria até 77kg, onde Kamaru Usman espera pelo próximo desafiante (possivelmente Leon Edwards). Durinho, que perdeu para o nigeriano quando tentou brigar pelo título, no entanto, teve a ajuda do detentor da cinta nos treinos para encarar o russo.

– O Usman é um cara com quem sempre tive um bom relacionamento. A filha dele mora na Flórida, ele tem casa e fica lá. Ele treina no Colorado e ia fazer o camp lá, mas como ainda falta muito tempo para a próxima luta dele e ele está se recuperando de cirurgia, ele me mandou mensagem e perguntando se ele poderia treinar comigo. Claro que pode. Não tenho esse rancor com ele, ele me ganhou na competição e aprendi com meus erros. Também não estou atrás do Usman. Quero o cinturão e ponto. Tem tanta coisa para acontecer e talvez eu lute de novo com ele. Mas ele pode perder antes. Não vou falar para ele não vir treinar, já passou e hoje sou grato pelo aprendizado e experiência que o Usman me deu e não tenho mágoa alguma dele. É como se fosse Rocky Balboa e Apollo Creed – comentou o brasileiro.

– Ele treina mais cedo. Acaba o treino dele e começa o meu sparring. Ele fica assistindo e me ajuda no córner. ‘Trabalha isso, olha a mão direita, fica ligado, trabalha o chute e entra a queda’. Ele fez esse córner nos três ou quatro últimos sparrings que eu tive. Ele tem uma visão maneira de luta e sabe para caramba. Deu para pegar várias coisas, pegar um pouco da visão dele – afirmou.

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