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Ednaldo Rodrigues é reeleito presidente da CBF em votação inédita

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. (Foto: Staff Images/CBF)

O presidente, que assumiu em junho de 2021, agora terá novo mandato de 2026 a 2030. Ele ainda tem direito a mais uma reeleição.

(Foto: Staff Images/CBF)
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Ednaldo Rodrigues foi reeleito nesta segunda-feira (24) por unanimidade para um mandato de mais quatro anos à frente da CBF. Em votação inédita, recebeu votos das 27 federações e também de todos os clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, totalizando 141 pontos. O presidente faz parte da chapa “Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza”, única inscrita para a eleição, realizada na sede da CBF, no Rio de Janeiro.

A eleição foi marcada há oito dias, às vésperas do clássico entre Argentina e Brasil, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Esta é a primeira reeleição de Ednaldo na CBF. Ele assumiu assumiu o poder provisoriamente em junho de 2021, após afastamento de Rogério Caboclo, sob acusações de assédio sexual e moral. O atual presidente ainda tem direito a mais uma reeleição, portanto, pode ficar no poder até 2034.

Junto a Ednaldo, foram eleitos oito vice-presidentes: Ricardo Nonato Macedo de Lima, Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, Gustavo Oliveira Vieira, Gustavo Dias Henrique, Ednailson Leite Rozenha, Antônio Roberto Góes da Silva, Leomar de Melo Quintanilha e Rubens Renato Angelotti.

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– Hoje, celebramos não apenas a confirmação do nosso trabalho pela reeleição, mas o triunfo da democracia, do diálogo, da liberdade e da autonomia das organizações esportivas. Ao longo dos últimos anos, enfrentamos muitos desafios. Sofremos todo tipo de preconceito e perseguições. Tentaram até um golpe. Resistimos e vencemos! Agradeço a Deus por tudo, à minha família pelo apoio incondicional e a todos que trabalham incansavelmente todos os dias para fortalecer e purificar o futebol brasileiro, em especial à FIFA, a CONMEBOL e a cada um de vocês, representantes de federações e clubes, pela confiança e parceria ao longo desses anos – disse o presidente, em seu discurso de agradecimento.

A CBF não tem uma eleição com dois candidatos desde 1989, quando Ricardo Teixeira, apoiado pelo ex-presidente da CBF e então presidente da FIFA, João Havelange, venceu Nabi Abi Chedid, que contava com o apoio do então presidente Octávio Pinto Guimarães.

Em dezembro de 2024, o ex-atacante Ronaldo chegou a se declarar candidato para a presidência da CBF. Entretanto, na semana passada, o Fenômeno desistiu por falta de apoio de federações, já que para lançar a candidatura, é necessário contar com o apoio de pelo menos quatro federações e quatro clubes das Séries A e B.

O colégio eleitoral da entidade é formado pelas 26 federações estaduais e a do Distrito Federal, que tem voto com peso três, pelos 20 clubes da Série A (peso dois) e pelos 20 clubes da Série B (peso 1).

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