Ednei foi a principal novidade na escalação da Ponte Preta, na derrota diante do Brusque, no último domingo, na rodada de abertura da Série B do Campeonato Brasileiro.
Bancado por Sandro Forner, treinador interino, zagueiro retornou à Macaca após ficar três meses ausente em decorrência de grave entorse no tornozelo e chegou ao segundo jogo nesta temporada.
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“O complicado é você ver os companheiros sofrendo com a má fase que vinha passando no Campeonato Paulista, você querer ajudar e não poder. Você sabe que, às vezes, algumas pessoas costumam tirar a responsabilidade por não estar participando, mas, no meu caso, acho que sofri igual a todos. Poderia estar ajudando dentro de campo e não estava. Então espero que, a partir de agora, eu venha realmente poder dar tudo o que eu posso para ajudar a equipe. Espero que o professor consiga dar um bom padrão de jogo para gente. Que a gente consiga assimilar as ideias deles”, comentou o beque, em coletiva de imprensa.
“A gente passou por um período que nenhum jogador gosta de passar. Você estar machucado é uma coisa ruim, ainda mais no meu caso. Foi a primeira vez na minha carreira que passei um período mais longo, assim, parado. Falando do retorno, acredito que não comprometi e consegui fazer aquilo que foi pedido pelo treinador. Tentei fazer o melhor. É claro que falta um pouco de ritmo de jogo ainda e um pouco de tempo de bola em algumas situações, mas acredito que, para primeira partida, depois de três meses, foi até um bom jogo individualmente falando”, acrescentou.
SAI PRA LÁ!
Aposta da diretoria executiva para melhorar a produtividade da primeira linha da Ponte Preta, Ednei rebateu as críticas direcionadas diretamente ao sistema defensivo nesta temporada.
“Quando você vem sempre de derrota, com certeza, todo mundo sempre vai colocar a culpa na defesa. Só que, como eu falei na minha chegada, o futebol não se faz com dois zagueiros, certo? É um esporte coletivo. Todo mundo tem a sua parcela de responsabilidade no momento de defender. Então eu acho que o nosso time precisa melhorar, sim, muito o sistema defensivo no geral, desde o ataque até a defesa quando estiver sem a bola. Isso vai ser ajustado com o professor (Gilson) Kleina”, afirmou.
“Então, a partir do momento em que você não consegue passar partidas sem gol, as coisas não acontecem da maneira que a gente quer e as vitórias não vêm, é normal essas críticas virem para defesa. Eu estou acostumado com esse tipo de situação. As pessoas que veem de fora têm uma visão diferente daquilo que a gente está passando no dia a dia. Então eu vou procurar cobrar bastante, principalmente para que todos nós, juntos, possamos defender da melhor maneira possível e passar as partidas sem tomar gol, que é o que a gente espera para que venham as vitórias”, finalizou.
TABELA?
Com derrota na primeira rodada, Ponte Preta volta a campo na Série B do Campeonato Brasileiro neste domingo, 07 de junho, diante do Vasco da Gama, no Estádio Moisés Lucarelli, a partir das 16h.
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