Cruzeiro

Edu retorna à Belo Horizonte em silêncio após confusão em Londrina

O atacante Edu, do Cruzeiro, teve uma noite um tanto quanto conturbada. Após uma vitória conquistada de forma heroica diante do Londrina, jogadores do Cruzeiro se envolveram em um princípio de confusão que foi iniciado dentro da torcida do time da casa, Londrina.

Um policial militar fez um boletim de ocorrência no qual relata ter levado um chute do atacante do Cruzeiro, Edu. Diante disso, Edu precisou ir à delegacia de Polícia Civil de Londrina, no Paraná, prestar depoimento. Após passar parte da madrugada na delegacia, Edu retornou em um voo comercial à Belo Horizonte na manhã desta quarta-feira (10).

O jogador ficou pouco mais de uma hora no local, assinou um Termo Circunstanciado e foi liberado logo em seguida. Segundo o delegado que comanda o caso, o jogador foi responsável por agredir um dos policiais que estava presente na confusão. Imagens e o depoimento do atacante afastaram a acusação do policial.

Edu foi instruído pelo próprio Cruzeiro a não falar, e o jogador chegou à Belo Horizonte em silêncio. Porém, poucas horas depois, o atacante celeste postou uma mensagem em seu Twitter oficial, onde revela não ter recebido um bom tratamento dos policiais de Londrina dentro da delegacia.

Edu revela ter sido tratado como “vagabundo”. Reprodução: Twitter

Em entrevista à TV Globo, o delegado Edgard Soriani colocou em dúvida a versão do PM. Segundo Soriani, nesse primeiro momento, com as imagens disponibilizadas, não é possível identificar um ato de violência do atacante celeste.

“Vamos tentar provar se ele causou ou não a lesão (no policial), porque as imagens ali pairaram dúvida sobre muitas coisas, inclusive da efetiva participação dele na agressão. O vídeo foi fornecido e anexado ao procedimento. Dependendo se ele não quiser mais dar continuidade ao feito, ele pode fazer uma transação penal, um acordo”, disse Soriani.

A confusão, que gerou todo este problema para o atacante cruzeirense, começou logo após o segundo gol do Cruzeiro, marcado por Rodolfo. Em uma das cabines de transmissão, Osvaldo Reis, mais conhecido como Pequetito, narrou o segundo gol celeste com sua habitual emoção. Alguns torcedores do Londrina estavam perto da cabine e se incomodaram com a narração de Pequetito.

Segundo relatos da equipe de rádio, foram arremessados objetos em direção à cabine, além de tentativa de invasão por parte de alguns torcedores. Houve confusão entre a delegação cruzeirense e a Polícia Militar do Paraná. Os jogadores do Cruzeiro tentaram ajudar a equipe de transmissão de rádio, que é muito conhecida por todos em Belo Horizonte, e a confusão com a polícia foi instaurada.

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