Na noite da última quarta (21), o Juventude recebeu o São Paulo, no Alfredo Jaconi, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Com algumas mudanças no time titular, o Ju fez um bom jogo, mas saiu com um empate frustrante. Mesmo com boa atuação, as falhas defensivas continuam assombrando os gaúchos. O técnico Eduardo Baptista e Marcelo Barbarotti, executivo de futebol, deram entrevista exaltando a equipe. Todavia, falaram também sobre as falhas da arbitragem no jogo e os erros defensivos do time.
O executivo de futebol do Juventude, Marcelo Barbarotti, foi o primeiro a ceder entrevista. Para a imprensa, o dirigente defendeu a boa atuação da equipe e falou sobre o jogo.
– O resultado mais uma vez escapou pelos dedos. Já tinha sido assim contra o Red Bull. Mas o Red Bull em alguns momentos mereceu, conseguiu construir e ter posse. Já contra o São Paulo a gente toma o primeiro gol muito rápido, com dois minutos, e depois a gente não sofre. Se a gente não toma esse gol tão rápido talvez a gente conseguisse tocar o jogo e talvez tomar um gol no fim, era aceitável. Mas o gol foi tão rápido no segundo tempo. E poderíamos falar: “ O São Paulo fez uma pressão absurda e tomou um gol no fim”, mas não foi assim, as melhores chances foram nossas – argumentou o executivo do Juventude.
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Depois de Marcelo, foi a vez do técnico Eduardo Baptista falar. O treinador também exaltou a atuação do time. Mas falou das falhas defensivas, já que o Ju sofreu oito gols nos últimos três jogos.
– Continuar sendo corajosos e analisar os gols. Dos oito gols que tomamos, três a gente tinha um a menos, hoje é uma bola parada que a gente tem que trabalhar, acho que tem que ser trabalhado, e um pênalti hoje que foi um bate e rebate na área. Então assim, eu analiso que defensivamente a equipe está bem postada e organizando, a bola parada é uma atenção que nós demos essa semana e vamos continuar dando – observou o treinador do Juventude.
Eduardo Baptista também comentou sobre a lesão do Edinho. Na visão do treinador, faltou a intervenção da arbitragem no lance.
– O único quesito em relação ao juiz foi o lance no Edinho, que foi na minha frente, e me assustou. É um lance que tem um risco de tirar um menino desse da carreira de jogador é gigante, foi uma irresponsabilidade e um perigo imenso. Ele deveria coibir, quando ele fala que não foi nada e que o Edinho tinha que levantar, e o menino saiu de muleta daqui. É uma irresponsabilidade, e o bandeira que estava do meu lado. Foi a única coisa da arbitragem – finalizou o comandante do Juventude.
