A eleição dos conselheiros do Cruzeiro, marcada para o dia 2 de janeiro, mesma data do centenário do clube, tem apenas uma chapa inscrita, intitulada “Novo Cruzeiro”, que conta com 220 conselheiros efetivos e 110 suplentes. Caso sejam eleitos, os novos conselheiros atuarão durante o triênio de 2021 até 2023.
Entretanto, uma pendência judicial está sendo feita para impedir a eleição. Associados do Cruzeiro registraram um Boletim de Ocorrência e uma ação cível no Tribunal de Justiça de Minas Gerais foi realizada pedindo a suspensão da assembleia geral em que ocorrerá as eleições do novo conselho do clube.
Para os associados e conselheiros do Cruzeiro que movem a ação judicial, há um descontentamento dos mesmos não terem participação no pleito em que terá a eleição. Eles pedem para que a assembleia marcada para o dia 2 seja derrubada assim como seu novo edital.
Foram convocados para a Assembleia os (i) Conselheiros Beneméritos e Natos, (ii) Associados Conselheiros e (iii) Suplentes de Conselheiros. Segundo os denunciantes, isso ignora o previsto no Estatuto Social, que garante aos Associados Individuais e Associados Familiares direitos iguais aos dos convocados para o pleito eleitoral, o que ignoraria 3 mil associados do Cruzeiro.
São 15 nomes que assinaram a liminar que foi encaminhada para a Justiça: Carlos Ferreira, Carlos Gontijo, Vitor Gomes, Waldecyr Alcino, Júlio Cesar Nogueira, Wellington Gomes, Carlos Alberto Pavan, Antonio gomes Santana, Rafael Santos, Adalberto Heliodoro, Helio Pacelli, Jorge de Oliveira, Henrique Rezende, Andre Martins e Marco Antônio Soalheiro.
Eleito para suceder Paulo Pedrosa na presidência do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, Nagib Simões, acordou com o atual presidente do clube, Sérgio Santos Rodrigues, para que cada um indicasse 110 nomes para a chapa dos 220 conselheiros efetivos. Ainda não há uma decisão judicial quanto ao cancelamento das eleições do dia 2 de janeiros e, portanto a assembleia está mantida.