O Coringa está de volta! Gerson foi apresentado pelo Flamengo na tarde de hoje, quinta-feira (5), no Ninho do Urubu. Ele assinou contrato até dezembro de 2027. O meia falou do seu sentimento como torcedor rubro-negro e a ansiedade em voltar a jogar pelo clube:
– Estou muito feliz em estar de volta à minha casa. Agradeço ao presidente [Rodolfo Landim], Marcos [Braz, vice-presidente de futebol] e ao Bruno [Spindel, diretor executivo]. Como o Marcos dizia nas entrevistas, era uma negociação muito difícil. Eles tiveram que ser incansáveis. Já estava ficando nervoso, queria que resolvesse logo, mas com muita paciência e trabalho bem feito as coisas aconteceram bem. Imagina virar profissional de um esporte que você é apaixonado, ter um clube do coração e poder jogar por ele. Acho que não tem explicação maior. Já comecei a treinar, e agora é só esperar para voltar a jogar no Maracanã.
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Gerson saiu do Flamengo na metade de 2021 rumo ao Olympique de Marselha, da França. O jogador falou sobre a experiência adquirida após mais um ano e meio na Europa:
– É sempre bom ter aprendizados na vida. Fui lá, aprendi novas maneiras de jogar. Como coringa, aprendi novas funções. Espero que minha volta possa ser melhor que minha primeira passagem. Com o elenco que temos, acho que isso pode ser possível.
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O Coringa também rebateu críticas sobre o fato de ter retornado ao Brasil. Ele disse que está em um dos melhores momentos da sua carreira, por ter contribuído para a classificação do Olympique de Marselha à Champions League e exaltou o futebol brasileiro:
– Falaram em frustração… É algo que eu acho que não tive, até porque fizemos grandes coisas no Marseille. Em número de participações em gol, foi o melhor momento da minha carreira. Fiz 13 gols e 10 assistências. Classificamos o time para a Champions League e pude contribuir bastante, acabando a temporada como um dos principais jogadores do elenco. Não vejo frustração nenhuma. Vejo que fui bem, mas infelizmente não tive um bom convívio com o treinador que chegou e optei por seguir minha vida de uma outra forma.
– Nosso futebol tinha que ser uma elite pelos jogadores que nós temos. Olha o nosso campeonato, quantos clubes tem, como os jogos são difíceis. Nós acabamos batendo no nosso esporte, nos nossos jogadores e nos nossos campeonatos. Eu acho que a gente tinha que dar mais moral para o nosso país, que cresceríamos ainda mais.