Após a derrota por 1 a 0 para o Botafogo, o auxiliar técnico Eduardo Barros concedeu entrevista coletiva. Isso se deu porque Fernando Diniz foi expulso a poucos minutos do fim do clássico e não pode participar da rodada de perguntas com a imprensa. Apesar do jogo ter sido disputado e com muitas reclamações direcionadas a arbitragem, o pênalti perdido por Calegari não escapou de ser o tema principal em debate. Muitos torcedores não entenderam a escolha do lateral improvisado para a batida, com outros jogadores de ótimo aproveitamento no quesito estando disponíveis. Por exemplo, Ganso nunca errou uma cobrança com a camisa do Fluminense. Barros explicou como se deu o processo de decisão.
– Após todas as sessões de treinamento, praticamente todos os dias vários jogadores batem cobranças de pênaltis. O Calegari é um desses jogadores. Vocês sabem que temos um batedor principal, mas em uma decisão de campo, acabou não batendo o batedor principal. Temos também outra possibilidade, outro jogador, ele não bateu. Nessa decisão circunstancial, quem acabou sendo o batedor foi o Calegari, como todos vocês viram.
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Além de explicar toda a polêmica envolvendo o pênalti, o auxiliar saiu em defesa de Calegari. Improvisado na lateral-esquerda, o jogador vinha tendo boas atuações e a avaliação da comissão técnica do seu rendimento é positiva.
– Apesar do Calegari, ele terá que ter maturidade para lidar com as críticas. Foi um momento de infelicidade que ele passou hoje. Desde o início, temos feito mudanças significativas nas equipes que tem iniciado os jogos. Para o clássico, trouxemos alguns jogadores jovens.
Com a derrota para o Botafogo, o Fluminense perdeu os 100% de aproveitamento na temporada e não conseguiu pular para a liderança do Campeonato Carioca. Além disso, o time de Fernando Diniz teve a série de 11 partidas de invencibilidade interrompida. Buscando melhorar o rendimento e recuperar a confiança, o tricolor carioca enfrenta o Volta Redonda, na próxima quinta-feira (2), às 21:10, no estádio Raulino de Oliveira.
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