POR JÉSSICA MAYARA E MATHEUS RIBEIRO
A novela sobre a permanência de Luiz Felipe Scolari no comando do Cruzeiro para a temporada 2021 ganhou mais uma capítulo. E, mais uma vez, com mistério. Isso porque Felipão, em entrevista à TV colombiana Win Sports, nessa sexta-feira (21), desconversou sobre o seu futuro à frente da Raposa.
Segundo o treinador, o primeiro objetivo traçado quando decidiu aceitar a proposta de retornar a time mineiro, em outubro do ano passado, era de salvar o Cruzeiro de um possível rebaixamento à Série C.
— Fizemos o primeiro trabalho (livrar o Cruzeiro da Série C), agora eu vou pensar em uma situação se saio ou de fico, dependendo de uma ou outra situação de convite. O primeiro trabalho, que foi idealizado por mim e pelo Cruzeiro, era que saíssemos da dificuldade maior, passasse por uma dificuldade média e, depois, tanto eu quanto o Cruzeiro seguiria sua vida.
No entanto, ao ser anunciado como treinador da Raposa, no dia 15 de outubro, Felipão declarou querer mais que apenas um ano para trabalhar com o Cruzeiro.
— Não queremos só este ano. Queremos este ano que está terminando, 2021, 2022 e 2023 —, disse Luiz Felipe Scolari na ocasião.
Além disso, Felipão assinou um contrato longo com o Cruzeiro, até o fim de 2023, haja vista o projeto de reconstrução do clube.
Porém, o cenário em que Felipão trabalha atualmente é um pouco mais atípico do que ele imaginou. Inclusive, o próprio técnico chegou a ressaltar isso em uma coletiva de imprensa concedida pós-jogo. Além de protestos de torcedores e jogadores, o time mineiro tem inúmeros problemas extracampo, como atraso de salários e ações na justiça.
Essa é a segunda passagem de Felipão no comando do Cruzeiro. Ao todo, o técnico comandou a Raposa em 95 jogos, com 49 vitórias, 30 empates e 16 derrotas.
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