Guarani e Vila Nova se enfrentaram no último domingo (7), no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em partida válida pela 34ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Em um duelo marcado por reviravoltas no placar e falha do sistema do VAR, o Bugre só foi capaz de empatar pelo placar de 2×2. Com a igualdade, a equipe de Daniel Paulista permaneceu na sétima colocação, com 53 pontos.
PRIMEIRO TEMPO
O início da primeira etapa ditou o ritmo empregado por ambas as equipes durante o resto do duelo. Logo nos primeiros minutos, o Bugre tomou a iniciativa ofensiva e já exigiu do goleiro Georgemy uma boa defesa, a partir de uma finalização de Régis. Os donos da casa foram rápidos ao reagirem diante do perigo oferecido pelo clube campineiro, fazendo a bola passar perto da trave bugrina com uma cabeçada de Clayton. Após as ameaças iniciais, o que se seguiu foi um período de dominância do Tigre, que, em duas ocasiões, chegou muito perto de inaugurar o placar; uma vez com Renato, que viu seu chute explodir na trave, e novamente com Clayton, que exigiu a primeira participação de Rafael Martins na partida.
Capaz de respirar um pouco após a pressão do Vila Nova, o Guarani só conseguiu anotar outra finalização perigosa aos 22′, quando Ludke colocou a bola na área e, após a defesa goiana afastar parcialmente, Bidu disparou a bola em direção à meta alvirrubra, sendo defendida por Georgemy. O perigo pareceu inflamar ainda mais o clube goiano, que foi recompensado pelo alto volume ofensivo apresentado e inaugurou o placar da noite; aos 33 minutos, o Vila Nova capitalizou diante de um erro na saída de bola da defesa bugrina e viu Alesson completar um cruzamento para estufar a rede adversária. Apático no setor de criação e desatento no defensivo, o Bugre se direcionou ao túnel dos vestiários com uma pequena desvantagem no placar, mas uma muito maior no quesito de atuação na etapa inicial.
SEGUNDO TEMPO
Entrando em campo ainda morno após o intervalo, o Guarani foi rapidamente punido pelo Tigre, que demonstrou o mesmo ímpeto ofensivo da primeira etapa. Logo aos dois minutos, Clayton deu início a uma boa jogada e tocou para o artilheiro da noite Alesson, que novamente foi capaz de completar para o fundo da rede de Rafael Martins; apesar do número 9 se encontrar em uma posição duvidosa no momento do gol, o lance não pôde ser verificado pelo VAR, já que o sistema não se encontrava em funcionamento.
O segundo tento do Vila Nova mostrou ser a gota d’água para os comandados de Daniel Paulista, que adotaram um volume ofensivo expressivo para correr atrás da desvantagem. O Bugre marcou seu primeiro gol aos 25 minutos, quando Ludke completou um cruzamento de Andrigo para fuzilar a rede adversária. Sem arrefecer, o clube campineiro seguiu inflamado e, logo após o tento de seu lateral-direito, novamente testou o poder de reação de Georgemy. Os esforços ofensivos foram recompensados oito minutos após o primeiro gol bugrino, quando o empate chegou a partir da cabeça de Lucão, que subiu mais do que todos na área e surpreendeu o clube goiano.
Apesar do tento de empate, ainda estava por vir o lance que marcou – negativamente – a partida, tanto para Lucão quanto para todos os adeptos bugrinos que assistiam ao duelo. Nos momentos finais da partida, após cruzamento de Pablo, o camisa 99 novamente demonstrou seu faro de gol ao estufar a rede do Tigre; porém, sem ser capaz de consultar o VAR pois o sistema se encontrava inoperante, o árbitro assinalou impedimento – que, a partir de replays mostrados na transmissão, claramente era inexistente – e impediu a consolidação de uma virada histórica para o Bugre, assim colocando um ponto final nas alterações no placar da partida.
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NOTAS
Rafael Martins: 6,5
Ludke: 7,5
Ronaldo Alves: 6,5
Thales: 6,5
Bidu: 7
Bruno Silva: 6,5
Rodrigo Andrade: 6,5
Régis: 6,5
Júlio César: 6,5
Bruno Sávio: 6,5
Allan Victor: 6
SUBSTITUIÇÕES
Luiz Gustavo: 6,5
Pablo: 7
Andrigo: 7,5
Lucão: 7,5
