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Em má fase, Gilberto e Henrique Dourado vivem jejum de gols pelo Cruzeiro

Gilberto e Henrique Dourado não vivem boa fase (Foto: Divulgação/ Staff Images/ Cruzeiro e Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

Jogadores chegaram para a ser referência no ataque, mas não tem contribuído como o esperado

Foto: Divulgação/Staff Images/Cruzeiro e Gustavo Aleixo/Cruzeiro

O Cruzeiro quebrou um jejum de sete jogos sem vencer ao superar o São Paulo, por 1 a 0, no último sábado (24), na Arena Independência. Entretanto, em mais uma partida, os centroavantes da equipe celestes passaram em branco. Juntos, Henrique Dourado e Gilberto já somam 8 jogos sem balançar as redes.

Contratados para comandar a posição, os jogadores vivem uma péssima fase, que já preocupa o torcedor. A última partida em que marcaram gol foi na goleada sobre o América, por 4 a 0, no dia 14 de maio, em jogo válido pela sexta rodada do Brasileiro. Na ocasião, o Ceifador abriu o placar para à Raposa e Gilberto foi o responsável pelos os dois últimos gols da partida.

O momento ruim fica ainda mais destacado se analisarmos os números frios. Desde a sua chegada, no dia 20 de janeiro, Gibagol atuou em 24 jogos e marcou apenas seis gols, sendo três no Campeonato Mineiro e três na Série A. Já Dourado, que constantemente entra nas partidas desde a sua chegada, fez apenas um gol em 11 jogos.

O desempenho dos atacantes, abaixo do esperado, já liga um sinal de alerta na cúpula celeste. Entre as principais preocupações estão os pontos deixados para trás pela situação atual dos jogadores, como na derrota diante do Fluminense, por 2 a 0 pela quinta rodada e os empates contra Flamengo, por 1 a 1 e Bahia, por 2 a 2, em jogos da oitava e décima rodadas. Especialmente nestes duelos, ambos os centroavantes perderam chances que poderiam dar ao Cruzeiro à vitória.

Mas, apesar de estarem cientes do cenário atual, Henrique e Gilberto já demonstram descontentamento com a situação. Na saída de campo após à vitória, diante do São Paulo, no sábado (24), o ceifador afirmou que ambos estão insatisfeitos com o momento e que a cobrança para uma mudança é diária entre os dois.

– A cobrança nossa é diária, ninguém está satisfeito. Eu, Gilberto, o pessoal lá da frente (atacante). A nossa forma de jogar e buscando aproveitar as transições e isso tem dificultado um pouquinho, mas a gente tem que trabalhar também. Vamos nos dedicar ainda mais para que, assim que tivermos oportunidades claras, digo oportunidade clara pois o torcedor as vezes acha que uma oportunidade que não é clara… há, perdeu o gol. E nem sempre é assim. Mas, nos que somos experientes e temos uma cabeça boa é continuar trabalhando.

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Agora, à Raposa encara duas partidas primordiais para as pretensões do clube na competição, fora de casa, contra Internacional e Vasco, nos dois próximos sábados. Os confrontos, de grande rivalidade nacional, podem trazer mais tranquilidade para a sequência da temporada e o que o torcedor espera e que, finalmente, os seus goleadores desencantem.

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