Em um pronunciamento na Vasco TV, após a derrota do Cruz-Maltino para o RB Bragantino por 4 a 1, o diretor-executivo do clube, Alexandre Pássaro, criticou os critérios do árbitro Leandro Vuaden durante o confronto:
– Uma noite triste, que estamos todos bem chateados com o resultado. Mas venho aqui em nome da diretoria do Vasco, dos atletas, do professor Vanderlei Luxemburgo, repudiar a atuação da arbitragem na partida de hoje. Eu gostaria de entender, que alguém pudesse perguntar, ao Vuaden, como ele pode dar uma falta que originou o segundo gol do Bragantino, uma falta, onde na linha de fundo, o jogador cava uma bola por cima dos nossos jogadores, tromba com dois, o Neto e mais um, e ele dá a falta. Nela, a origem do o gol do Claudinho de fora da área. E como ele não pôde dar a falta no Andrey no terceiro gol?
Pássaro ressaltou que não está justificando o desempenho com sua fala, mas segundo ele, que haja uma maior “cobrança” e “profissionalismo” da cúpula da arbitragem:
– Que fique muito claro, não estamos justificando o resultado, o nosso momento e a nossa posição na tabela. Nós estamos exigindo que a arbitragem, comandada pelo Leandro Gaciba, que há muito tempo não se vê, tenha o mesmo nível de cobrança e profissionalismo que nos é exigido por todos. Isso não tem acontecido. No terceiro gol ele nem foi ver o VAR. Esse lance claro no segundo gol deles, é um exemplo crasso de diferentes interpretações.
O dirigente se disse “indignado” com o que aconteceu na partida e comparou as decisões do duelo com critérios do árbitro em jogos passados:
– Não estamos dizendo que se não tem o gol, empataríamos ou viraríamos a partida. Ninguém está dizendo isso. Mas, o jogo não pode ser decidido assim, como tantos outros do campeonato. Não digo que há um complô contra o Vasco. Todos os clubes do Campeonato Brasileiro já foram prejudicados. Mas eu não posso me furtar de vir aqui hoje e colocar nosso repúdio e indignação frente ao que aconteceu hoje. Se pegarmos ano passado como exemplo, ou retrasado, em uma decisão de outra divisão, o pênalti que ele deu… pega os dois critérios. Como é que o árbitro dá uma falta daquela e não dá hoje? Então, a gente sabe que ele (Vuaden) apita no estilo europeu, mas nós estamos no Brasil, no Campeonato Brasileiro e não podemos ter critérios tão diferentes.
Concluindo, Pássaro destacou que é preciso “ter uma linha” para todos os árbitros seguirem:
– Sábado, vai apitar um árbitro ótimo. Já apitou semifinal e final de Libertadores, Wilton Pereira Sampaio. O problema é que ele apita de um jeito, o Vuaden de outro, o Flávio de outro jeito na semana passada, o Klaus na outra semana… a gente precisa ter uma linha, para que não aconteça igual hoje. (O Vuaden) nem olhou o VAR. O Daniel Bins que estava no VAR nem chamou e ficou por isso mesmo. Seguiremos trabalhando para que nos jogos tenhamos um final feliz. Agora, uma coisa é o resultado, performance, o que aconteceu. Outra coisa é o absurdo do poder que o árbitro acha que tem de decidir o jogo, a semana, o rumo de uma equipe, para um lado ou para o outro. Isso não vai acontecer enquanto a gente estiver aqui.
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