Ponte Preta
Em protesto por salários atrasados, jogadores não treinam na Ponte Preta
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Na reapresentação do elenco da Ponte Preta após empate com o Cuiabá, os jogadores não foram a campo no CT do Jardim Eulina como forma de protesto em relação às pendências financeiras.
A manhã desta quarta-feira foi marcada por reunião do grupo com o técnico Fábio Moreno.
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Sem uniforme de treinamento, os atletas, unidos, conversaram no estacionamento por alguns minutos e deram uma rápida passada nos vestiários, até deixarem o local para as respectivas residências – a diretoria executiva ainda não se pronunciou oficialmente a respeito da crise.
Vale pontuar que a Alvinegra tem em débito três meses referentes aos direitos de imagem aos atletas, férias, 13º salário, premiações atrasadas por vitórias (bicho) e nove de dez parcelas em relação ao acordo firmado durante a paralisação do futebol pela pandemia – redução de 25%.
O plantel, ainda na semana passada, dois dias após igualdade com o Guarani no Dérbi 198, decidiram adotar a ‘lei do silêncio’ como forma de descontentamento no que diz respeito à dívida da Ponte Preta, já antiga e ainda sem previsão de pagamento.
Os profissionais foram liberados na terça-feira para descanso e não possuem previsão de volta aos trabalhos no gramado para esta quinta-feira.
O clube trabalha nos bastidores, por meio do presidente Sebastião Arcanjo, para angariar recursos e quitar parte da dívida milionária
DESESPERO
Segundo prints divulgados em redes sociais, o descontentamento já ultrapassa as quatro linhas e também afeta os funcionários do Moisés Lucarelli e do CT, por exemplo.
Há relatos, inclusive, de dificuldades financeiras desses trabalhadores por conta do não-pagamento dos salários.
TABELA
Com igualdade frente o Cuiabá, a Ponte Preta chega a 48 pontos na Série B do Campeonato Brasileiro, provisoriamente na sétima colocação.
O time campineiro volta a campo no domingo, 17 de janeiro, diante do Náutico, novamente no Majestoso, a partir das 16h.