Pela quinta rodada da fase de grupos da UEFA Champions League, Porto e Manchester City fizeram um jogo praticamente de ataque contra defesa, mas que ao final, terminou em 0 a 0 com grande atuação defensiva do time da casa. O time de Guardiola teve a posse por quase todo o tempo, mas criaram poucas oportunidades de gol.
O jogo começou com o Porto todo atrás, apenas esperando as ações ofensivas do Manchester City para tentar um contra-ataque. No entanto, os ingleses pouco conseguiram criar e tocavam bola na intermediária ofensiva procurando uma brecha que a zaga portista não deu durante todo o primeiro tempo.
Já no segundo tempo, o City conseguiu encontrar mais oportunidades e obrigou o goleiro Marchesín a fazer grandes defesas para salvar o Porto. Aos 34 minutos, Gabriel Jesus, que começou o jogo no banco, até marcou o gol, mas depois de checagem, o VAR viu impedimento de Rodri no começo do lance.
O resultado garantiu o Manchester City na primeira colocação do grupo C, enquanto o Porto ficou com a outra vaga do grupo. Pelo confronto direto, os portugueses não conseguem mais subir de posição, já que no confronto direto, o City bateu o porto por 3 a 1 na primeira partida.
O próximo compromisso do Porto é em casa contra o Tondela pela Taça de Portugal neste domingo, enquanto o City recebe o Fulham pela Premier League.
Primeiro tempo
A partida começou do jeito que se esperava. City controlando a partida e colocando, por vezes, até cinco jogadores dentro da área do Porto.
Sem um centroavante de ofício, com Agüero ainda lesionado e Gabriel Jesus no banco de reservas, Ferrán Torres foi posicionado como referência no centro do ataque
Já o Porto, precisando de um empate para se classificar, colocou todo mundo na defesa e apenas esperava uma recuperação de bola para tentar um contra-ataque.
A partir dos 15 minutos, o time da casa começou a se soltar e o jogo ficou mais equilibrado. Tentava criar perigo buscando jogadas pelo lado e cruzamentos. Ederson, por duas vezes, saiu do gol de forma perigosa em bolas alçadas na área.
A primeira chance mais perigosa foi do City, em um contra-ataque puxado por Phil Foden, que tocou para Ferrán Torres finalizar em cima do goleiro Marchesín, mas já em posição irregular.
Mas a grande chance da partida veio só aos 36 minutos. Sterling pegou sobra do escanteio pela esquerda, cortou para dentro e bateu rasteiro. Marchesín já estava batido, mas Sanusi salvou em cima da linha.
Dois minutos depois, o Porto conseguiu sua primeira finalização. Sérgio Oliveira recebeu de frente para a área, puxou para a perna esquerda e arrematou por cima do gol de Ederson.
Segundo tempo
A segunda etapa começou da mesma forma que terminou a primeira. O City tinha a posse e trabalhava a bola na intermediária do Porto, mas sem conseguir finalizar ou chegar perto do gol.
Aos 13 minutos, Sterling saiu na cara do gol e Marchesín fez a defesa. No rebote, a bola sobrou com Torres, que demorou para decidir o que fazer e deu tempo de Mbemba recuperar a bola.
Rúben Dias protagonizou, 12 minutos depois, um dos lances mais inacreditáveis dessa Champions. Cruzamento rasante da direita de Fernandinho, desvio de Sterling na primeira trave e o português só teria o trabalho de empurrar para dentro, mas jogou como zagueiro e mandou a bola para trás.
O gol do City parecia estar cada vez mais perto. Aos 33, cobrança de escanteio Ruben Dias tocou de cabeça e obrigou Marchesín a fazer grande defesa coma ponta dos dedos
Na sequência do lance, Bernardo Silva cruzou da direita para Gabriel Jesus, que havia acabado de entrar, cabecear no travessão. No rebote o brasileiro mandou para dentro do gol. No entanto, após revisão do VAR, o gol foi anulado, pois Rodri havia a bola em impedimento ainda no começo do lance.
Aos 43, Gabriel Jesus apareceu novamente para completar cruzamento de Fernandinho, mas mandou para fora no último lance de perigo no jogo.