Desde as sanções financeiras que foram impostas pelo governo do Reino Unido sobre Roman Abramovich, empresário e antigo dono do Chelsea, acusado de ser um dos oligarcas que apoiam o governo do presidente russo Vladimir Putin, o clube inglês está em busca de um novo proprietário. O processo de venda vem se arrastando nos últimos meses e, de acordo com o jornal inglês “The Telegraph”, essa busca chegou ao fim nesta sexta-feira (29).
A publicação informou que o empresário americano Todd Boehly, que também é ligado ao basquete e ao beisebol, levou a melhor na disputa. Boehly é coproprietário dos Los Angeles Dodgers e do LA Lakers e teria feito uma proposta de mais de 3,5 bilhões de libras (cerca de R$ 21,7 bilhões na cotação atual). Ao lado do empresário americano estão Jonathan Goldstein e Hansjörg Wyss.
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A confirmação oficial da venda do Chelsea ainda não foi divulgada, mas a publicação garante que isso será finalizado nos próximos dias e o novo proprietário anunciado. Os principais rivais na disputa pela compra do Chelsea já teriam sido avisados de que suas propostas não vão avançar.
Além do investimento financeiro, a venda do Chelsea também vai passar pela questão de uma melhora da estrutura do clube e do estádio Stamford Bridge. A ideia é que a equipe possa seguir brigando por competições com os outros grandes da Inglaterra e da Europa mesmo com a mudança de dono com a saída de Roman Abramovich.
A entrada de um novo empresário é fundamental para o Chelsea organizar as suas contas e pensar também na próxima temporada, principalmente com relação à renovação e contratação de jogadores. Sem poder realizar operações financeiras, o clube londrino perdeu Antonio Rudiger, a caminho do Real Madrid, e Andreas Christensen, que vai para o Barcelona.
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