O Corinthians foi acionado na Justiça pelo empresário do meia Júnior Sornoza, Bernardo Escansette, que cobra uma dívida de R$ 528 mil do clube. O agente alega não ter recebido duas parcelas de direitos de imagem do jogador, que ainda tem contrato com o Timão.
Conforme o site “ge”, quando Sornoza foi contratado, em 2019, acertou o pagamento de R$ 960 mil, em quatro parcelas de R$ 240 mil, à empresa de Escansette. No entanto, o empresário afirma que apenas a primeira prestação foi paga, além de mais R$ 50 mil em março deste ano.
A dívida, que tinha valor inicial de R$ 430 mil, pode ficar quase R$ 100 mil maior para o Timão por causa de juros e honorários advocatícios cobrados na ação. O Corinthians, contudo, afirmou ainda não ter sido notificado sobre o processo.
Sornoza foi contratado em janeiro de 2019 junto ao Fluminense e disputou 50 jogos pelo alvinegro. O jogador marcou apenas um gol e deu 11 assistências na passagem pelo clube. Em 2020 foi emprestado para a LDU e, desde o começo desse ano, está no Tijuana, do México, também com vínculo de empréstimo.
VITÓRIA NA JUSTIÇA
Por outro lado, o Corinthians venceu o ex-volante Ricardinho, que passou pelo clube em 2007, na Justiça do Trabalho. O advogado do ex-jogador pedia um valor inicial de R$ 200 mil. A informação é do portal “Meu Timão”.
Contratado em julho de 2007, Ricardinho pediu demissão no começo de 2008 com a alegação de que foi forçado a rescindir o contrato enquanto estava lesionado. O valor pedido envolvia verbas rescisórias, multas, diferenças salariais e reflexos, indenização por seguro acidentário e danos morais, tudo com juros e correção monetária.
O departamento jurídico do Corinthians negou qualquer tipo de rescisão por coação e afirmou que o pedido para deixar o clube partiu do próprio ex-jogador. Além disso, alegou que Ricardinho sempre esteve apto a participar dos treinos e jogos, o que derruba a tese de que houve agravamento da lesão.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) entenderam que as alegações de Ricardinho eram infundadas e sentenciaram que não houve qualquer prejuízo causado pelo Corinthians. O ex-jogador e seu advogado, então, foram sentenciados a pagar cerca de R$ 2 mil em honorários periciais.
A 44ª Vara do Trabalho de São Paulo cometeu um equívoco e pediu bloqueio das contas do Corinthians no valor desses R$ 2 mil, mas foi acionado pelo jurídico do clube, que pediu correção, atendida pelo órgão.
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