O Comitê Executivo da Uefa irá se reunir nessa quarta-feira (25), em sua sede, localizada na cidade de Nyon/SUI, para discutir alguns temas que requerem discussão e relativa urgência por parte da entidade máxima do futebol europeu. Algumas coisas, entretanto, parecem trazer maior impacto a algumas competições e isso pode resultar até em mudanças na fórmula de disputa. As informações foram trazidas primeiramente pelo diário As, da Espanha.
São três as prioridades da Uefa a serem discutidas em tal reunião dos principais dirigentes. A primeira tem relação com a Copa do Mundo a ser disputada em 2026 nos Estados Unidos, Canadá e México. Com o aumento de vagas no Mundial, de 32 para 48 seleções participantes, a quantidade de seleções europeias classificadas também sofrerá aumento, de 13 para 16. Com isso, as Eliminatórias Europeias tendem a ser modificadas e ainda não há o consenso para saber como será o formato de classificação.
A ideia mais aderida até o momento, mas que ainda não é oficial, é mudar dos atuais dez grupos com cinco ou seis seleções para 12 chaves com quatro ou cinco clubes, com os primeiros colocados classificados diretamente e as outras quatro vagas a serem disputadas por meio dos playoffs. Embora não seja a única opção, o consenso na Uefa é de que a quantidade de jogos nas Eliminatórias tem que ser reduzida para evitar que haja ainda mais partidas desniveladas tecnicamente e de pouco apelo.
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O segundo grande tema a ser colocado na mesa é a compensação de menos jogos nas Eliminatórias com mais partidas na Uefa Nations League. A competição de seleções é vista como um grande acerto entre os dirigentes e pode haver a possibilidade de haver mais playoffs. A divisão de ligas, chaves e seleções permaneceria igual, porém, uma fase eliminatória a mais poderia ser aplicada. Com isso, em vez dos quatro primeiros colocados dos grupos da Liga A se classificarem ao Final Four para semifinais e final em jogo único, como irá ocorrer no próximo mês de junho com Croácia, Países Baixos, Itália e Espanha, as duas primeiras classificadas de cada chave avançariam a um mata-mata e os quatro times que avançassem disputariam o Final Four. Tal ideia é vista com bons olhos pois a Uefa acredita que os enfrentamentos de grandes seleções, ainda mais em jogos decisivos, aumentam a procura tanto por direitos de transmissão como por presença nos estádios e audiência ao redor do mundo.
Apesar da provável mudança na Uefa Nations League, o órgão regulador do futebol no Velho Continente deve descartar a hipótese de aumentar novamente a quantidade de seleções participantes na Euro. Já foram realizados estudos de ampliação de 24 para 32 vagas a partir da edição de 2028, mas tal proposta enfrenta resistência de personagens de maior influência nos bastidores, sob a justificativa de que o nível técnico poderia ser reduzido de forma drástica a ponto do torneio ser considerado reprovável e um passo atrás ser dado futuramente.
Outro ponto a ser novamente analisado é a situação da Rússia. A suspensão de todas as competições organizadas pela Uefa ocorrida dias depois do início do bombardeio russo na Ucrânia novamente será reavaliada, mas a tendência é que seja mantida, apesar dos russos não conseguiram levar adiante sua filiação à Confederação Asiática de Futebol (AFC) e o recurso impetrado no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) tenha dado razão à Uefa e à Fifa.
